Em todos os “rankings” de produtividade elaborados o Brasil está mal situado. Temos uma produtividade muito inferior aos países desenvolvidos e emergentes. A resposta parece-nos óbvia e está ligada ao nível educacional do povo brasileiro. Quando vejo, ao longo de nossas rodovias, uma dezena de pessoas trabalhando para aparar grama, recolher lixo e manter a estrada em condições de operações, com placas desobstruídas e acostamentos livres e limpos comparo com o que vi recentemente em um vídeo desenvolvido na Alemanha. Uma máquina e um operador. Esta máquina foi desenvolvida para atuar na limpeza de acostamentos, varrer as rodovias, lavar túneis internamente e podar árvores que possam atrapalhar a visibilidade nas estradas. Enquanto precisamos de 10 pessoas para fazer o trabalho no Brasil, precisamos de uma na Alemanha. As outras estão desenvolvendo outros trabalhos e sendo produtivas. O que permite o desenvolvimento da tecnologia é a qualificação profissional de sua gente. Enquanto não qualificarmos nossa gente para o Século XXI e, pensarmos que o século atual é uma continuidade do anteriorcontinuaremos a cultivar a visão paternalista de estado, que hoje nos caracteriza.
A ARTEDA GUERRA –SUN TZU”
“Se você conhece o inimigo e a si mesmo, não tema o resultado de cem batalhas. Se se conhece, mas não ao inimigo, para cada vitória sofrerá uma derrota. Se não conhece, nem o inimigo, nem a si mesmo perderá todas as lutas”.
Não é a toa que este livro, até hoje, faz parte da bibliografia de vários cursos de gestão e da lista de mais vendidos no mundo todo. A proposta desta provocação é que você, que nos lê, pare de reclamar e comece a pensar em sua vida como gestor e não como passageiro. Quantas vezes vamos para a batalha da vida sem conhecer nossas fraquezas, nossas forças, as áreas que oportunidades que poderão surgir, as ameaças que fazem parte do cotidiano. Vamos porque temos que ir; para justificar, talvez, para alguém, as razões de nossos fracassos. “Fui, mas não deu certo”. Quantas vezes fomos o agente de nossas derrotas? O sucesso não está ligado à sorte ou oportunidade. Está ligado a planejamento e determinação. A mudança é difícil? Sim, mas há que se começar. Como? Procure responder, com sinceridade, as seguintes perguntas: Quem sou eu? Que quero da vida? O que sei fazer de melhor? Este pode ser um bom começo! Voltarei ao tema.
Lembre-se do que escreveu Sêneca: “Não adianta vento a favor para quem não sabe aonde vai”.
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