Ano novo, problemas velhos: 1ª sessão do ano na Câmara aborda Casan e Celesc em Guabiruba

Foto: Hamilton Junior -

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Guabiruba – O Poder Legislativo guabirubense realizou, durante a noite desta terça-feira, 2 de fevereiro, a sua primeira sessão ordinária de 2016. E um dos principais assuntos debatidos na ocasião, assim como no ano de 2015, foi a qualidade dos serviços prestados pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), em decorrência, principalmente, do rompimento de uma barragem em Guabiruba no final de 2015, além das constantes quedas de energia elétrica provida pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), ocorridas durante a alta temporada.

O assunto foi levantado, por meio de ofício, através do vereador Haliton Kormann (PMDB). Porém, foi endossado pelos demais políticos. Felipe Eilert dos Santos (PT), presidente da casa do povo, comentou que 2016 começou com problemas de 2015 em relação ao abastecimento hídrico no município. “Promessas antigas, né? A Casan foi matéria de um requerimento que solicita informações sobre os investimentos que a autarquia se comprometeu a fazer com Guabiruba e todos os vereadores acabaram comentando os episódios de final de ano, como o rompimento da barragem, o vazamento de cloro e a escassez”, afirmou.

O líder do governo na Câmara, Cristiano Kormann (PP), também comentou os episódios envolvendo as duas autarquias estaduais. De acordo com ele, não só Guabiruba, mas outros municípios da região, acabaram passando a virada do ano sem energia. “O que a gente revindica, mais uma vez, é principalmente agilidade para religarem a energia nos dias de queda. O que a gente percebe é que falta apenas uma organização melhor. A gente entende a falta de mão de obra e estrutura física, mas uma melhor organização melhoraria a situação”.

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Cristiano também comentou a fala de água. Para ele, é injustificável o descaso que a Casan pratica no município de Guabiruba. “E tem aquele velho problema de estarem prometendo há vários anos investimentos para melhorar a captação e, inclusive, a qualidade de água, mas até agora nada foi feito”.

Através dos ofícios, as autarquias citadas se pronunciarão acerca da situação de Guabiruba.

por Wilson Schmidt Junior

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