Pesquisa revela que apenas 33% dos entrevistados catarinenses sabem que a gripe pode aumentar o risco de infarto e derrame entre os idosos

Estudo realizado pela Sanofi em parceria com a ALS Brasil mostra o desconhecimento da população brasileira com relação aos impactos além da gripe nos idosos. Menos da metade (49%) sabe que o vírus pode piorar quadros de doenças do coração e do pulmão. Pesquisa ainda mostrou que só 47% dos catarinenses têm conhecimento de que o vírus da gripe/influenza pode causar um alto impacto em órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos.

Foto: Freepik

Apenas 33% dos catarinenses sabem que o vírus da gripe pode aumentar o risco de infarto e derrame entre os idosos. É o que mostra um recente estudo realizado pela Sanofi em parceria com a ALS Brasil. Com o objetivo de compreender o conhecimento da população brasileira a respeito dos impactos além da gripe nos idosos, a pesquisa foi realizada em fevereiro de 2024 com pessoas com 40 anos ou mais, das cinco regiões do país, das classes A,B,C,D/E, representando a população brasileira.

No estado de Santa Catarina especificamente, os resultados revelaram ainda que apenas 51% têm conhecimento de que o vírus da gripe pode aumentar hospitalização e morte. Além disso, só 1/4 afirmou saber que o vírus pode agravar doenças pré-existentes como diabetes e doenças do coração e, sobre o vírus da gripe/influenza causar um alto impacto em órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos – população que mais sofre com as complicações da doença¹, o conhecimento sobe para 47% deles.

A pesquisa também mostra que 30% dos catarinenses entrevistados percebem nenhum ou baixo risco associado à escolha de não se vacinar contra a gripe, o que está acima da média brasileira de 23% e evidencia um cenário preocupante quando se trata de cobertura vacinal, pois e 33% deles é responsável pela vacinação de outras pessoas (cônjuges, filhos etc.) e 8% é o único responsável por garantir a vacinação de uma pessoa com mais de 60 anos.

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Segundo dados do Ministério da Saúde, os idosos representaram 65,6% dos óbitos por Influenza¹ no ano passado e 54,9% das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)¹. Quando analisamos aqueles que possuem alguma comorbidade, eles têm ainda mais complicações em decorrência da SRAG causada por Influenza². A letalidade entre aqueles com comorbidades foi 2 vezes maior em comparação aos idosos sem comorbidades².

Apesar disso, o estudo demonstrou um desconhecimento da população brasileira da relação entre a gripe e o risco de desenvolver complicações cardiovasculares, como infarto e AVC, por exemplo. Apenas ¼ dos entrevistados em todo o país afirmou saber sobre os riscos. O equivalente à 43% dos brasileiros acima de 40 anos também afirmaram conhecer o impacto negativo do vírus da gripe na qualidade de vida devido aos sintomas debilitantes e ainda, quase 1/3 dos entrevistados não sabe que existem vacinas específicas para a proteção da população idosa.

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