O vereador Alessandro Simas (PSD), líder do governo na Câmara Municipal, afirmou em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 12, que “é preciso tomar muito cuidado quando se fala no serviço público”. A colocação foi uma resposta às críticas desferidas por Paulinho Sestrem (PRP) ao governo municipal, na mesma reunião. “Hoje, vemos um crescimento desordenado da folha de pagamento e uma série de fatores para os quais temos que dar um alerta, para que daqui a pouco essas pessoas não fiquem sem pagamento”, disse. “A Prefeitura respeita o servidor público, vem discutindo e acordando com o sindicato”.
Horário dos CEIs
Em relação às reclamações feitas por Sestrem sobre a Secretaria de Educação, que definiu para as 17h o horário de fechamento da maioria dos Centro de Educação Infantil (CEIs) do município, com plantão até às 17h30, Simas salientou que “o assunto foi muito bem discutido e tratado pela secretária da pasta”, Eliane Aparecida Busnardo Buemo.
O parlamentar destacou que horário diferenciado, até às 18h, será mantido nos educandários nos quais esse procedimento já acontecia. “A creche não é depósito de crianças. Tem que ser tratada como um complemento da formação e da educação”.
Em aparte, Sestrem retrucou as colocações do orador, afirmando que o grupo de pais descontentes com o horário dos CEIs “não vai desistir” e que “não é só uma entrevista coletiva que vai resolver”. Eles querem diálogo com o governo, frisou. “Por que a secretária e o Prefeito não atendem a população? Eles têm medo de falar com as pessoas?”, questionou.
Obras
As obras de infraestrutura executadas pela administração municipal também entraram na discussão. Simas disse que a avenida Beira Rio, que serve também como canal extravasor de cheias, “ficou seis anos parada por picuinha política” – em referência aos dois períodos em que Paulo Eccel (PT) foi prefeito e época em que Sestrem era secretário de Trânsito e Mobilidade. “Não queriam fazer porque era uma obra do ex-prefeito Ciro Roza”, cogitou.
“Vai ser feita a margem esquerda da Beira Rio, a ponte do bairro Limeira já foi licitada e a ponte do Rio Branco, que ficou parada por tempos, quem contratou e fez foram o prefeito Jonas Paegle e o vice-prefeito Ari Vequi. O governo teve coragem de fazer, pagando reajustes anuais para a empresa executora com recursos próprios [da Prefeitura], devido à falta de capacidade que tiveram lá atrás para acabar as obras”, acrescentou Simas.
Remédios nas UBS
“Nas unidades básicas de Saúde, no bairro Limeira e mais um, tem servidor que, por ser contra o prefeito, diz [ao usuário] que não tem remédio. Vamos trazer isso ao plenário. Tem gente que faz isso porque é contra a administração. Isso é um absurdo”, emendou Simas ao finalizar seu pronunciamento.
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