TSE mantém cassação de Paulo e Farinha; ministro sugere cancelar inelegibilidade

Foto: divulgação -

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Brasília/Brusque – Demorou, demorou muito. Foram recorrentes retiradas de pauta e pedidos de vistas. Mas finalmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, em partes, o futuro político de Brusque, mantendo a cassação de Paulo Roberto Eccel (PT) e Evandro de Farias (PP), ex-prefeito e vice da cidade.

Fora de seus cargos desde março de 2015, quando foram condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE SC) por abuso de poder político e econômico, a cidade vem sendo governada de maneira interina desde então por Roberto Pedro Prudêncio Neto (PSD). A votação ocorrida na noite desta terça-feira, 3 de maio, teve de ser decidida com o voto de minerva de Dias Toffoli, presidente do TSE, terminando em 4 x 3 pela cassação.

Durante a votação, porém, Dias sugeriu que a inelegibilidade da dupla de políticos fosse cancelada. A votação chegou a ficar em 5 x 0 pela manutenção da cassação dos direitos políticos por oito anos, sob o argumento de que isso seria um perigoso procedente, mas um pedido de vistas de Henrique Neves e do próprio Toffoli postergou a decisão.

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Quanto a possibilidade de ocorrer novas eleições em Brusque, seja ela direta ou indireta, não houve discussão sobre o assunto, ficando também para próximas sessões. Vale lembrar que existe um mandado de segurança para ser discutido no TSE que pede eleições diretas em Brusque.

por Wilson Schmidt Junior

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