Conflito: Câmara de Brusque aprova moção de repúdio contra Polícia Militar e governo do estado do Paraná

Foto: Agência Brasil -

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Brusque – O conflito entre professores e demais manifestantes contra a Polícia Militar do Paraná (PMPR), ocorrida durante a última semana na assembleia legislativa do estado vizinho a Santa Catarina, repercutiu na Câmara de Vereadores de Brusque, em sessão realizada na noite desta terça-feira (5). A confusão ocorreu depois que os manifestantes tentaram invadir a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em protesto ao novo plano de previdência (Paranaprevidência) proposto pelo governo de Beto Richa (PSDB).

O bloco de oposição elaborou e os demais vereadores aprovaram em unanimidade, uma moção (64/2015) de repúdio ao governador paranaense Beto Richa (PSDB), ao até então secretário de Educação Fernando Xavier Ferreira, ao secretário de Segurança Pública Fernando Francischini e ao até então comandante da PMPR, coronel PM César Kogut.

De acordo com Valmir Ludvig (PT), um dos proponentes da moção, o que ocorreu no Paraná se trata de uma repressão a um movimento democrático de manifestação. Segundo ele, em movimentos, na sua visão, semelhantes em Brusque, nada disso ocorreu (se referindo a greve ocorrida durante parte da era Eccel e Farinha). “Por isso insistimos que a casa não poderia deixar de votar a favor do requerimento. Porque isso nos afeta”, disse.

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Ainda segundo o oposicionista, a culpa da balbúrdia ocorrida em Curitiba no último 29 de abril foi inteiramente do governo paranaense e da Polícia Militar. O político isentou os professores, sindicalistas e demais manifestantes, mesmo os que tentavam transpor as barreiras impostar de qualquer responsabilidade do acontecido. “As polícias têm de estar preparada para isso. O governo diz que tinha infiltrado mas não apresentou dados sobre isso, não disse o nome de ninguém. Mesmo que os ânimos estivessem exaltados, o papel da Polícia Militar e do governo não é esse. Tem que ter preparo”, pontua.

por Wilson Schmidt Junior

 

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