Visita a unidades básica de saúde detectam que problemas continuam


Depois da primeira visita em fevereiro deste ano, o Fórum de Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e região retornou nesta quarta-feira, 23, a duas das unidades básicas visitadas naquele período. Na ocasião, foram detectados diversos problemas, como falta de pessoal, equipamentos e produtos para trabalho dos funcionários, além demora nos atendimentos.
A comissão detectou que a situação não é diferente da encontrada em fevereiro. Continuam faltando medicamentos, inclusive de emergência, material de expediente, computadores, entre outros. Há casos de servidores que chegam a pagar do próprio bolso itens para melhor poder realizar o atendimento à população.
“As equipes do NASF não dão conta da demanda, pois há muitos problemas nas áreas de psicologia, ortopedia e outros. Estes não estão conseguindo dar conta da demanda nas unidades”, pontua a secretária do Fórum, Marli Leandro, destacando, ainda, que a demora nas consultas com especialistas também foi outro problema verificado.
Em conversa com funcionários, os sindicalistas ouviram que os pagamentos do PMAQ não estão sendo pagos da forma que deveriam, mensalmente. “Isso para as equipes é um problema, pois fazem todo um trabalho e não está sendo repassado como previsto”, prossegue Marli.
Outra situação apontada pelas visitas é a de pessoas que precisam retornar às umidades para transcrever receitas e procedimentos feitos por outros médicos. Situação fruto do cancelamento dos convênios com os sindicatos por parte da Prefeitura na área da saúde.
“Isso acaba sendo um retrabalho e tira vaga de consultas com outras pessoas. Até porque as pessoas que são associadas aos sindicatos têm direito ao SUS e aos remédios. Como os convênios foram cancelados, eles acabam voltando nas unidades para transcrever as receitas e exames”, pontua ela.
A comissão vai elaborar um relatório, que será encaminhado à Secretaria Municipal da Saúde, cobrando providências da Prefeitura.
A comissão do Fórum foi formada por João Decker e Anibal Boettger (Sintrafite), Jean Dalmolin (Sindmestre), Jorge Putsch (Sintimmmeb) e Marli Leandro (Sintrivest). A visita averiguou a situação nas UBS DE Águas Claras, Limeira Baixa e Santa Terezinha.

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