Um país dividido


 

Estamos às vésperas das eleições que poderão mudar o país. Tanto para um como para o outro lado. Estamos vivendo momentos turbulentos e que poderão deixar marcas sérias na população brasileira, não só na atual, mas, principalmente, nas futuras gerações.

Um país se constrói com seriedade, com harmonia, com justiça social, respeitando-se as pessoas e suas convicções e, principalmente, suas instituições. Não é o que vemos nos tempos atuais.

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O brutal aparelhamento do estado com mais de 20 mil cargos comissionados, o fortalecimento de movimentos “sociais” como o MST e MTST (que nem sequer possuem CNPJ para que não possam ser notificados judicialmente), os grupos de presidiários organizando-se para levar o terror às pessoas de bem enquanto, por outro lado, se penaliza as instituições militares, tornando-as prisioneiras do medo, refém dos grupos de direitos humanos.

Na área da economia o que vemos é o ressurgir da inflação (lembrem-se que não existe mais correção monetária), o processo de desindustrialização, a perda de competitividade em relação ao comércio exterior, a proteção de empresas nacionais na tentativa de transformá-las em empresas mundiais (reduzindo-as a “cabo eleitoral” do governo de plantão), a geração de empregos de baixo valor agregado, com salários de pouco poder aquisitivo. Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal a serviço do governo e em situação que, mais cedo ou tarde, terão suas dívidas transferidas ao povo brasileiro. Enfim, uma área acéfala e sem rumo.

Na diplomacia o que vemos é o desmanche do Itamaraty, transformado em fantoche, por um governo com posição política, absolutamente ideológica e, fora dos tempos que vivemos. Apoiar o ISIS ou EI, quando os próprios países do oriente não o fazem, é incompreensível. A posição explicitada anteriormente é reforçada pelas furibundas críticas ao Estado de Israel.

Agora o que não se justifica, em hipótese nenhuma, é a tentativa de jogar brasileiros contra brasileiros, negros contra brancos, pobres contra ricos, empresários contra empregados, militares contra instituições de direitos humanos. São alguns exemplos.

Se a música continuar nesta toada não é impossível prever que caminharemos para um impasse de fortes consequências. E, as ameaças emitidas pelo MST, caso se configure a vitória da oposição nas urnas, soa desproporcional e ridícula.

Demoramos muito para recuperar o estado de direito que norteia este país, perdê-lo não está em cogitação.

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