Estamos em pleno momento de mais uma eleição no Brasil. Instante em que o cidadão deve estar atento e destinar seu voto de forma consciente para não se arrepender depois. É importante votar em candidatos que saibam defender de fato o que é de interesse do cidadão. Mais ainda para a classe trabalhadora, que vive há tempos com frequentes investidas para que sejam retirados direitos conquistados a duras penas.
Talvez o leitor esteja se perguntando: mas se o espaço é destinado a temas voltados à classe trabalhadora e ao movimento sindical, o que tem isto a ver com política partidária? Digo ao amigo que tem tudo a ver. E cabe explicar os motivos e a importância de o cidadão e, mais ainda, o trabalhador, escolher bem quem vai lhe representar, seja para deputados, senadores, governador ou presidente da República.
Nos últimos anos, a luta do movimento sindical tem se postado em diversas frentes. Além do trabalho assistencial que promovem as entidades, há ainda uma batalha ferrenha pela manutenção de direitos trabalhistas conquistados. Férias, 13º salário, FGTS e outros. São apenas alguns exemplos de direitos que os trabalhadores brasileiros conseguiram ao longo dos mais de 70 anos de existência da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e que têm sido alvo de frequentes ameaças de serem extinguidos. O Brasil é o único país da América Latina que ainda possui tais direitos assegurados.
Por conta disso, tem sido, da mesma forma, frequentes as investidas, principalmente da classe empresarial, na busca por extingui-los. E é aí que entra a ligação do movimento sindical com a política partidária. Quem é que faz as leis no nosso país? Os políticos. São os deputados, senadores, vereadores, além dos governadores, prefeitos e presidente que as sancionam.
Logo, fica fácil de entender o porquê da importância de o movimento sindical buscar reforçar ao cidadão que vote consciente, que busque candidatos que sejam envolvidos e preocupados de fato com a classe trabalhadora e seus interesses. Mais que isso, com os verdadeiros interesses e necessidades da sociedade como um todo. Por isso, trabalhador, antes de apertar o botão na urna no dia 5 de outubro, pense, avalie, analise bem. Afinal de contas, você vai estar dando o poder nas mão do seu candidato para que ele decida por você nos próximos quatro anos.
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