“Servidores muitas vezes estão trabalhando no limite”, afirma Marlina sobre a Saúde”

Marlina Oliveira Schiessl (
Vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT), em pronunciamento na tribuna da Câmara. Foto: Talita Garcia/Imprensa Câmara Brusque.


Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 9 de agosto, a vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT) destacou que, de forma recorrente, mensagens encaminhadas por munícipes à Ouvidoria da Câmara versam sobre falta de medicamentos, demora para realização de exames, gestão das unidades básicas de saúde (UBSs) e outras problemáticas relacionadas à área da Saúde. Ela tem fiscalizado pessoalmente as UBSs a fim de compreender as demandas expressas pela população, já que – justificou – “existe uma distância muito grande entre aquilo que a população às vezes subjetiva e transforma em reclamação e a realidade das UBSs”.

A vereadora exibiu dados que recebeu da Prefeitura como resposta a pedidos de informação de sua autoria. De acordo com ela, duas proposições de teor similar precisaram ser enviadas à Secretaria Municipal de Saúde para que se obtivesse retorno. Os documentos pediam, dentre outros, a relação dos órgãos ligados à pasta (UBSs, clínicas, policlínicas, centros de especialidades, laboratórios, farmácias, vigilâncias etc.) e a listagem dos servidores em atividade nesses locais, com a discriminação de cargos, funções e horários de trabalho.

“Um dos grandes problemas é o fato da Atenção Básica não estar mais conseguindo fazer seu trabalho específico, porque as UBSs estão servindo como pronto atendimento, e fazer aquilo que é básico, primário, muitas vezes não tem sido possível. Há superlotação, poucos servidores, ausência de [profissionais de] áreas específicas, ultracobrança sobre o servidor, e parece-me que a responsabilização vem sendo colocada sobre os servidores, que muitas vezes estão trabalhando no limite. A gente precisa pensar com urgência no sentido de que as UBSs possam cuidar das pessoas com prevenção e fazer aquilo que lhes é específico, conforme a Política Nacional de Saúde. Se tivermos uma população bem assistida, teremos uma população menos adoecida”, concluiu.

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