Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 15, o vereador Jean Pirola (PP) teceu comentários a respeito da coletiva de imprensa concedida pelo presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), deputado Silvio Dreveck (PP), no plenário da Câmara Municipal. Dreveck esteve em Brusque na quinta-feira passada, 10, quando cumpriu agenda de compromissos junto ao Partido Progressista.
“Nesse momento em que o Brasil passa por essa crise terrível – política, econômica, financeira, e a cada dia aparecem novos corruptos, mas também novos corruptores – devemos pensar em dar andamento a esta cidade, seja abraçando ou fiscalizando uma causa, seja demonstrando quais caminhos devem ser seguidos”, afirmou o parlamentar. “O vereador está na Câmara para trabalhar em prol da sociedade. É nela e no futuro do município que devemos pensar”. Em relação à paralisação das obras de macrodrenagem do bairro Nova Brasília, salientou: “Na Câmara, situação e oposição vêm se preocupando há muito tempo com esta obra. Praticamente todos os vereadores já estiveram naquele local, com a mesma preocupação, que ela seja concluída”.
Na opinião do vereador, Dreveck pode ser tornar o próximo grande líder progressista em Santa Catarina, a exemplo do deputado federal Esperidião Amin. Ele relatou que foram promovidas reuniões da sigla com lideranças partidárias da região – dentre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores atuantes em Brusque, Nova Trento, Guabiruba, Major Gercino, Gaspar, Canelinha, Itapema, Porto Belo, São João Batista e Tijucas. “Pedimos justamente por união, para que os municípios possam trabalhar em conjunto, pensando nos seus cidadãos”, disse Pirola.
“Independentemente das bandeiras partidárias e das lideranças que estão no governo, as trocas de governo, quando feitas, trazem muito prejuízo”, refletiu o legislador, lembrando das constantes alternâncias de prefeito pelas quais Brusque passou desde 2015, quando a Justiça cassou os mandatos de Paulo Eccel e Evandro de Farias. “O reflexo está sendo visto agora: falta de remédios, de investimento, inclusive das licitações para aquisição de material básico”, exemplificou. “Se Executivo, Legislativo, entidades de classe e sociedade civil organizada não unirem forças, nossa cidade não vai sair do lugar. No final, quem vai sofrer é a população. É isso que não podemos mais admitir”.
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