Quando nos é permitido à comparação e podemos fazer análises as diferenças ficam, às vezes, gritantes. Sábado assisti a decisão da Copa Europeia entre Real Madrid e Atlético de Madrid. Foi um jogo eletrizante, equilibrado e carregado de emoções. Com certeza, sob a minha ótica, um resultado injusto, pois tinha uma preferência pelo Atlético.
Mas, além do futebol é importante que comentemos as condições em que os times foram a campo. O Atlético participou de três decisões em sequência- Copa do Rei, Liga Espanhola efinal da Eurocopa contra o Real; O Real participou da Copa do Rei e da final da Eurocopa. A diferença entre os planteis é muito grande, o poderio econômico do Real é assombroso, a luta do Atlético foi maravilhosa e, é o que quero ressaltar.
A dedicação dos jogadores, a ausência da “cera”, do embromar o jogo, a entrega total, a não tentativa de induzir o juiz ao erro indicam um padrão de comportamento dos jogadores que deve ser elogiado. Por que quando analisamos um jogo do campeonato brasileiro vemos tudo sendo feito de maneira contrária? Por que temos jogos amarrados, tentativas constantes de induzir o árbitro ao erro, jogadores simulando contusões, atrasando o jogo de maneira permanente e premeditada?
Parece-me, que nos últimos tempos, com a flexibilização moral se impondo, estamos criando um jeito de viver em que enganar e, enganar permanentemente, virou um padrão de comportamento aceitável. Tomara que eu esteja errado! Bom pensar sobre isso.