Vereadora questiona ausência de transparência na vacinação contra Covid-19 em Brusque

MArlina Brusque
Foto: Reprodução

A vereadora Marlina Oliveira Schiessl do Partido dos Trabalhadores (PT) fez um pedido de informação ao poder público municipal durante a sessão desta terça-feira (2) sobre as doses das vacinas contra a Covid-19 em Brusque.

Segundo Marlina, é um papel dos legisladores o acompanhamento e a fiscalização dos procedimentos e protocolos concernentes à vacinação da população brusquense.

A parlamentar citou o grande volume de denúncias divulgadas pelos veículos de comunicação em todo Brasil acerca da vacinação de pessoas não pertencentes aos grupos prioritários e a solicitação de diversos moradores diante da ausência de transparência, segundo a vereadora, na divulgação dos dados e estatística da vacinação em Brusque.

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Confira os questionamentos através de envio de expediente ao prefeito Ari Vequi feitos pela vereadora:

1) Quantas doses da vacina o município de Brusque recebeu até o presente momento?

2) Quantos são os profissionais da saúde pública ou não que já tomaram ou irão tomar a vacina em Brusque, por pertencerem ao grupo de prioritários?

3) Quantos e quais desses profissionais já foram vacinados? Indicar nome completo e local de trabalho;

4) Além dos profissionais de saúde, algum outro munícipe recebeu a vacina? Se sim, indicar nome e justificativa. Justificativa: Para fins de fiscalização e esclarecimento à sociedade.

A prefeitura de Brusque tem um prazo legal para responder o pedido de informação da vereadora.

Profissionais da educação

A vereadora também solicitou que professores, monitores, serventes, merendeiras, coordenadores pedagógicos e diretores escolares fossem adicionados ao grupo prioritário de vacinação na cidade.

Para Marlina os profissionais da educação, juntamente com os profissionais da saúde, são extremamente expostos à infecção por Covid-19, uma vez que a especificidade do trabalho educacional exige dos profissionais contato direto com crianças e adolescentes no ambiente escolar;

Para ela as professoras e monitoras, atuantes em turmas de Educação Infantil de 0 a 5 anos e 11 meses, constituem um subgrupo de maior risco e exposição pois, no exercício de suas funções pedagógicas, o contato físico é via essencial ao desenvolvimento psicossocial das crianças, traduzidas em ações afetivas de pegar no colo, afagar, ninar ou acalentar.

A vereadora ressaltou que a vacinação não é tratada como condição à reabertura dos educandários, mas sim como elemento fundamental à proteção dos profissionais ali atuantes, uma vez que estes são aqueles que efetivam os processos educacionais a partir do chão da escola.

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