Marcos Deichmann quer que Poder Judiciário reavalie condenação de Maicon Klabunde

Ele divulgou abaixo-assinado pela causa, no qual, segundo disse, já constam nomes de vereadores e empresários


Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 21 de maio, o vereador Marcos Deichmann (Patriota), intercedeu junto ao plenário por Maicon Klabunde, condenado recentemente, em segunda instância, a um ano e quatro meses em regime semiaberto, pelo furto de uma bicicleta, no bairro Santa Terezinha.

O delito ocorreu em 2015, “mas não ficou provado devidamente e, por uma falta de defesa do advogado, ele acabou sendo condenado [naquele ano, em primeira instância]”, disse o parlamentar. “Ele afirma que não cometeu esse crime. Inclusive, nas câmeras, não dá para identificar, existe só uma testemunha ocular e não há prova cabível”, emendou.
“Na época [do crime], ele ficou interno na Fazenda Canaã por nove meses, para reabilitação, e depois resolveu ficar na entidade como voluntário, ajudando as pessoas”, contou Deichmann. Atualmente, segundo o vereador, Maicon está casado e trabalha para as empresas do grupo Staack: “Se ele não fosse uma pessoa de bem, ressocializada, não colocariam essa responsabilidade nas suas mãos”.

A preocupação do parlamentar se deve ao fato de que Maicon terá de cumprir dois meses da pena em regime fechado: “Isso por falta de estrutura do sistema penitenciário catarinense, onde não existe regime semiaberto e que não permite o cumprimento das penas como a lei a condenação preveem”.

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O vereador, então, divulgou um abaixo-assinado que solicita ao Poder Judiciário que reconsidere a condenação. No documento, afirmou, já constam nomes de vereadores e empresários. “Ele não quer deixar de cumprir a pena, mas que não o retirem agora do seu emprego e da sua família para ficar dois meses na UPA [Unidade Prisional Avançada]”.

Bloqueios do MEC
Deichmann também criticou as colocações do vereador Gerson Luís Morelli, o Keka (PSB), que apresentou ao plenário uma moção para expressar ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) seu descontentamento com os bloqueios de recursos nas instituições federais de ensino.
“Fala-se muito em cortes, mas é um contingenciamento. Realmente, foi retirado 30%, por um período limitado, para que se possa reorganizar a casa, pois já foi falado que não tem dinheiro. Infelizmente, [acontece] na Educação, mas a gente vê que a situação das universidades está caótica. Será que não é um contingenciamento para reorganizar e investir como deveria?”, questionou.

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