Déco Batisti cobra fiscalização dos serviços de ônibus devido à Covid-19

Vereador Déco Batisti, em pronunciamento na tribuna da Câmara. Foto: Aline Bortoluzzi/Imprensa Câmara Brusque.

O vereador André Batisti, o Déco (PL), falou durante a sessão ordinária desta terça-feira, 23 de fevereiro, sobre as notícias de superlotação de passageiros no transporte coletivo de Brusque. “Muitas vezes, é cobrado do empresário que está aberto, do restaurante, da padaria, do bar e do serviço de transporte público não é cobrado”, disse o parlamentar, que pediu em seguida por providências a respeito do assunto ao líder de governo, Nik Angelo Imhof (MDB).
“Num bar, num restaurante, vai quem quer, mas o trabalhador precisa usar o ônibus. Ele é obrigado, não tem o que fazer”, protestou Déco. “Peço que os órgãos competentes façam uma fiscalização um pouco mais coesa, mais forte, porque a gente precisa”, acrescentou.
Em aparte, Imhof adiantou que seriam anunciadas novas medidas por parte do governo estadual com vistas a reforçar o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em Santa Catarina. De fato, o último decreto do governador Carlos Moisés foi publicado na quarta-feira, 25, e reduziu o limite de funcionamento do transporte coletivo – inclusive o municipal – para 50% de passageiros sentados.
“Estamos chegando próximo de uma situação crítica”, alertou o emedebista. “É importante que a gente consiga fiscalizar e ver quais são as medidas que estão sendo tomadas, para que as atividades não parem e a gente consiga controlar essa situação”, salientou Imhof.
Para Déco, a população precisa se conscientizar do problema: “Não dá pra jogar tudo nas costas do setor público. Já estamos com 97% dos leitos de UTI [Covid] ocupados e daqui a pouco a gente está parando novamente”.

Voluntariado
Déco elogiou o trabalho voluntário do Clube de Mães da Associação de Moradores da Rua Bulcão Viana e Adjacências (Ambavia), que já no começo da pandemia no Brasil confeccionou e distribuiu mais de 10 mil máscaras de forma gratuita.
“Elas poderiam estar em casa, sentadas no sofá, vendo novela, com a família, porque era um decreto [estadual] que tinha que estar todo mundo em casa, mas não, elas fizeram as máscaras”, relatou.
A ação das voluntárias rendeu à Ambavia uma moção legislativa de congratulações, apresentada por Déco ao plenário e aprovada por unanimidade pelos vereadores na mesma reunião.

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