Moradores pedem fim de poeira na rua Max Heinig

Um fato está causando indignação de moradores da rua Max Heinig, no bairro Bateas. A comunidade reclama da quantidade de poeira que atinge as residências, devido os caminhões que trafegam na rua. O trânsito dos veículos ocorre por causa de um aterro que está sendo realizado na localidade. Cansados de esperar uma solução por parte do proprietário do terreno, os moradores interditaram a rua na última terça-feira (22).

Os moradores enfrentam o problema há pelo menos cinco anos, quando o empresário deu início ao aterro. Segundo a moradora da localidade, Morgana Becker, esta foi a terceira vez que interrompeu o tráfego dos caminhões na rua. “Desde 2012 eu comecei a colocar o carro na entrada da rua para eles pararem. É a única maneira da gente ser ouvido. Porque nós paramos os caminhões”, conta.

Embora a rua esteja esburacada e de difícil trafegabilidade, o maior problema que os moradores enfrentam é com relação ao pó. De acordo com ela, a comunidade já solicitou que o proprietário do terreno tomasse uma atitude. “A gente só queria que molhasse a estrada. Todo mundo que tem a roupa no varal vê que fica dura do pó. Mesmo com as janelas fechadas entra muito pó dentro da casa”. Confira o vídeo feito por um morador:

Morgana também atribui parte da culpa à prefeitura de Brusque. Ela conta que a pavimentação da rua ficou apenas na promessa e que os próprios moradores realizaram as obras de drenagem da rua, que já está comprometida. “Nós pagamos os tubos e também a máquina para fazer até no outro lado da estrada. A maioria se juntou e acabou pagando as obras. Agora, como colocamos os tubos, agora com os caminhões passando, lá no outro lado da rua já não escoa mais a água. Porque os caminhões estão quebrando os tubos. E a prefeitura não da manutenção, não passa uma maquina”, conta.

Agora, os moradores pedem que a prefeitura de Brusque intervenha com o proprietário do terreno para que uma solução seja alcançada. “Já que eles (prefeitura) não fazem uma manutenção na nossa rua, que pelo menos cobrem de quem está fazendo o aterro, porque eles são obrigados a fazer essa manutenção da estrada. Deixar a estrada sempre em dia para os moradores também”, solicita.

A reportagem do Olhar do Vale tentou contato com o proprietário do terreno. No entanto, não obteve sucesso com as ligações.  Em todas as tentativas, as ligações caíram na caixa de mensagem.

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