Moradores do Bairro Limoeiro protestam fechando ponte nova

Moradores fecharam um dos lados das pontes
Foto: Portal Olhar do Vale

Moradores do Bairro Limoeiro, no território já pertencente ao município de Itajaí, mas que têm a vida totalmente ligada a Brusque, haja vista a proximidade com a zona urbana brusquense, organizaram mais um protesto na nova ponte que divide o bairro com a Estrada Geral da Fazenda, no Campeche. A mobilização ocorreu por volta de 14h30min.

Desta vez, não se tratou de uma mobilização exigindo o fim da demorada obra ou a abertura de uma nova estrada. O problema, agora, é outro. Com a nova rua aberta num terreno desapropriado, a quantidade de poeira que sobe quando os cerca de 700 automóveis diários passam por ali, vem tirando do sério a população que mora nas imediações.

Para protestar, fecharam um dos lados da ponte e impediram caminhões e veículos leves de transitar pela passagem. Grande parte da imprensa brusquense e regional esteve no local para cobrir o que quem mora nas imediações diz ser um descaso da Prefeitura de Itajaí que, até o momento, não providenciou o asfalto para o trecho.

Até mesmo carros foram usados para bloqueio

De acordo com Edgar Luis Gadotti, um dos que encabeçaram o protesto, muitos já procuraram a administração do município vizinho a Brusque para tentar uma solução. O máximo que conseguiram foi que um caminhão pipa passasse por três dias, não mais aparecendo por lá.

Sua mulher, Enedir Gadotti, relatou que o fato de o local ser uma passagem para Gaspar e Blumenau faz com que o fluxo seja intenso durante todo o dia. A rua, que nem nome tem, em dias como hoje, de sol forte, fica totalmente empoeirada, impedindo os moradores, até mesmo, de lavar roupas e colocar para secar no local.

Há algum tempo, um abaixo assinado com cerca de 450 assinaturas foi entregue ao prefeito de Itajaí. Mesmo assim, desde então, segundo os moradores, nada foi feito. Apesar de muitos pensarem que o local pertence a Brusque, grande parte do Bairro Limoeiro pertence a vizinha Itajaí.  Os moradores da região tentaram começar um movimento para a emancipação do bairro, porém, este se dissipou antes mesmo de iniciar.

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