Marlina chama a atenção para deficiências do transporte público em Brusque

Vereadora tentou aprovar a convocação de uma audiência pública sobre o assunto, mas sua proposição foi rejeitada pela maioria dos parlamentares


A vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT) falou durante a sessão ordinária desta terça-feira, 22 de fevereiro, sobre problemas que estudantes do Ensino Médio têm enfrentado com relação ao transporte coletivo municipal. “A comunidade brusquense depende do transporte coletivo para sua mobilidade e nem todo mundo tem carro, nem todo mundo consegue ir e vir com tranquilidade e dispomos de um serviço que levanta questionamentos”, afirmou.


Com o retorno das aulas presenciais em sua totalidade, defendeu Marlina, as falhas no serviço precisam ser sanadas. “Esse ano, o novo Ensino Médio alterou a carga horária dos estudantes e isso impacta no transporte também”, observou.

“Nesse sentido, compreendo que é urgente que todos – sociedade civil, representantes do Legislativo e do Executivo, do Conselho Municipal de Transporte Coletivo, a Unifebe, que elaborou um plano de mobilidade, os diferentes atores, os usuários – possamos nos reunir, conversar e tentar buscar soluções de curto, médio e longo prazos”, sugeriu. “A população tem passado por situações em que muitas vezes o serviço não atende à demanda e a real necessidade”, disse a vereadora, que elencou a falta de linhas, a superlotação, a demora na conexão entre bairros, entre outros tópicos.

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Em aparte, Nik Angelo Imhof (MDB), líder do governo na Câmara, argumentou que a implantação do novo Ensino Médio teria ocasionado problemas ao transporte coletivo: “Já está sendo realizado um estudo, uma maneira de viabilizar esse transporte, porque [o novo Ensino Médio] é algo novo, que está sendo implantado agora”.
Marlina respondeu que as dificuldades relacionadas ao transporte público em Brusque são antigas e não oriundas exclusivamente da reorganização do Ensino Médio.

Audiência pública
Por fim, a petista destacou o Requerimento nº 47/2022, de sua autoria, que propunha a convocação de uma audiência pública com o objetivo de “diagnosticar os motivos de eventuais inefetividades do atual sistema de transporte público e propor possíveis melhorias”. O evento teria como convidados a comunidade, membros do Executivo, das concessionárias de transporte público, do Conselho Municipal de Transporte Coletivo, da Unifebe, das entidades do comércio, da indústria, dos serviços, da comunidade escolar e acadêmica.
Quando posta em votação, a proposição foi rejeitada por sete votos contrários, seis votos favoráveis e uma abstenção.

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