Luciano Hang diz que recebeu com tranquilidade a convocação para CPI da Covid

Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos, disse.

Luciano Hang - veio da havan
Luciano Hang. Foto: Anderson Vieira/Olhar do Vale

Após ter seu nome na lista de convocados para depor na CPI da Covid o empresário brusquense Luciano Hang se manifestou na noite desta quarta-feira (30). O nome de Luciano foi incluído pelo relator da comissão da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros.

De acordo com o texto do requerimento 1033/2021, Calheiros avalia como pertinente a convocação visto que ” O depoimento da referida pessoa (Hang), por esta CPI é imperioso e imprescindível para o desenrolar da fase instrutória e, obviamente, para futuro deslinde das investigações”.

Para Hang a notícia foi recebida com tranquilidade: “estou à disposição para qualquer esclarecimento. Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos.” disse através de nota oficial.

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O dono da Havan ainda disse que que intensificou as doações e incentivos a saúde durante a pandemia de manteve os mais de 20 mil funcionários de suas lojas. “Intensifiquei as doações e incentivos à saúde. Compramos 200 cilindros de oxigênio para Manaus (AM), no valor de quase R$ 1 milhão, durante o período mais crítico do estado. A Havan destinou mais de R$ 5 milhões para áreas da saúde em 2020“, disse.

Hang ainda lembrou que perdeu a mãe para a Covid-19: “Eu mesmo peguei o vírus, perdi a minha mãe e amigos muito próximos. Acredito na importância de trabalharmos juntos para vencer essa guerra. É preciso buscar soluções para os problemas”.

Confira a nota na íntegra:

Recebo com tranquilidade a notícia da possível convocação para a CPI da Covid-19 e estou à disposição para qualquer esclarecimento. Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos.

Assim que a pandemia chegou ao país, no começo de 2020, sempre deixei claro que temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. Me posicionei a favor da saúde, sem deixar de lado os cuidados com a economia do Brasil. Lutei publicamente para que as indústrias, empresas, comércios, escolas e demais atividades seguissem abertas, mantendo os empregos e o sustento das famílias.

Intensifiquei as doações e incentivos à saúde. Compramos 200 cilindros de oxigênio para Manaus (AM), no valor de quase R$ 1 milhão, durante o período mais crítico do estado. A Havan destinou mais de R$ 5 milhões para áreas da saúde em 2020. Doamos respiradores, macas, roupas de cama, utensílios de cozinha e máscaras descartáveis a diversos hospitais. Custeamos a vinda de profissionais da saúde de outros estados para fortalecer o atendimento na região de Brusque (SC). E, com a união de empresários da cidade, conseguimos doar testes e medicamentos à Secretária de Saúde.

Até hoje mantivemos todos os nossos 20 mil colaboradores, não desligamos nenhum por conta da pandemia e deixamos gestantes, pessoas com comorbidades e grupo de risco em casa. Continuamos investindo, abrindo lojas e acreditando no Brasil.

Além disso, também me empenhei na luta pela compra e doação de vacinas pela iniciativa privada. Lançamos um abaixo-assinado com o objetivo de mudar a Lei para acelerar o processo de vacinação no Brasil e, consequentemente, diminuir a fila do SUS. Abraçamos essa causa, pois queríamos muito conseguir imunizar os trabalhadores e também dar a chance de outros empresários fazerem o mesmo.

Eu mesmo peguei o vírus, perdi a minha mãe e amigos muito próximos. Acredito na importância de trabalharmos juntos para vencer essa guerra. É preciso buscar soluções para os problemas.

Por fim, continuo onde sempre estive: do lado do Brasil e dos brasileiros. Vamos em frente!

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