Jean Pirola classifica CPI da Pandemia como “caça às bruxas” a Bolsonaro

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Vereador Jean Pirola (PP) em pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (25). Fotos: Talita Garcia/Imprensa Câmara Brusque

Em pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira, 25 de maio, o vereador Jean Pirola (PP) fez comentários a respeito Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, instalada no Senado para investigação de possíveis ações e omissões do governo federal quanto à crise sanitária no país.

“Quem está acompanhando a CPI está vendo a verdadeira caça às bruxas ao presidente da República. Estamos aguardando governadores e prefeitos pra saber onde foi o dinheiro repassado pelo governo federal para estados e municípios”, iniciou. “Uma CPI que tem como relator Renan Calheiros é uma vergonha! Por isso a política é tão desacreditada, tendo corruptos condenados querendo julgar aqueles que não tem um processo ou uma condenação”, exclamou.

O vereador citou a posição de quinto lugar do Brasil — até o momento da reunião — no ranking mundial da vacinação contra a Covid-19, em número de doses, citando que o país está atrás da China, Estados Unidos, Índia e Inglaterra. “Aí a gente tem que refletir porque o Brasil não é autossuficiente ou não tem um sistema de pesquisas de vacinas. Nós somos ícones em tantas coisas”, indagou. “Porque há muito tempo os governos federais que passaram nunca deram bola para cientistas e pesquisadores”, opinou.

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“Se o Brasil fosse produtor de vacina, talvez estivéssemos nos primeiros lugares em aplicação de doses, porém temos que comprar tudo de fora”, prosseguiu Pirola. “É inadmissível a gente escutar que o governo é genocida, sendo que é o quinto país que mais vacinou no mundo e, dos primeiros colocados, é o único que não tem vacina própria ainda”, pontuou.
A vereadora Marlina registrou, em aparte, desacordo com a fala de Pirola e reprovação à atuação do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia. “Genocida, pois minimizou, disse que era uma ‘gripezinha’, não respondeu aos ofícios das farmacêuticas, não oportunizou que os governadores trabalhassem junto e ficou em pé de guerra com eles”, expôs.

O progressista rebateu que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o presidente de trabalhar em conjunto com os governadores. “O STF determinou que os governos estaduais e prefeitos tivessem autonomia e não precisassem obedecer ao presidente”, mencionou o parlamentar.

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