Uma ação que envolverá partidos de esquerda, centro e de direita vai pedir na justiça a suspensão do diploma e alternadamente a cassação do mandato, além de inelegibilidade do prefeito eleito e seu vice, André Vechi (DC) e Deco Batisti (PL) , respectivamente, por abuso de poder político através do uso da máquina pública em favor da candidatura da chapa.
A informação foi repassada ao Olhar do Vale pelo advogado e presidente do PV de Brusque, Arthur Antunes Pereira. Segundo o advogado foram diversas ocorrências, mais de duas dezenas, todas elas farto material probatório”.
De acordo com Pereira, essa ação difere-se das outras que ocorreram na história de Brusque: “As duas cassações ocorridas no passado em Brusque, não tiveram nem 10% de irregularidades e robustez de provas como a do presente caso. Anúncio de obras e entregas da prefeitura, em formato de propaganda política, durante o período eleitoral, o que é vedado pela legislação eleitoral. Uso do aparato público e de servidores públicos, os quais participaram em favor da campanha, durante horário de expediente, sem desconto de salário. Uso de propaganda ilegal, vedada, através do disparo em massa de mensagens no sábado à noite. Realização de reuniões de campanha dentro de órgãos públicos, durante horário de expediente, na qualidade de prefeito, em verdadeiro uso da máquina em favor da campanha. Uso de veículos e aparato públicos em eventos de campanha. Boca de Urna por fiscais com propaga da política. Entres outras ocorrências”, menciona o advogado.
Os partidos pleiteiam também na ação a inelegibilidade da dupla por oito anos. A ação deve dar entrada na justiça nos próximos dias.
Contraponto
Em nota, a coligação Avança Brusque, em defesa da liberdade respondeu dessa forma: “Nossa campanha foi limpa, propositiva e transparente. Não há o que se manifestar se nem sequer temos ciência de qualquer denúncia ou processo, de maneira oficial”, finaliza.
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