O empresário Luciano Hang se manifestou através de nota enviada a imprensa sobre um pedido de deputados do PSOL feito ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, para inclusão do seu nome no inquérito que investiga a existência de milícias digitais antidemocráticas, conhecido como “inquérito das fake news”.
Hang diz que a denúncia do partido foi embasada em uma reportagem publicada pelo site Agência Pública, na semana passada, acusando o empresário de financiar e apoiar as manifestações que tem ocorrido pelo Brasil.
Os parlamentares pedem a quebra do sigilo telefônico e bancário do empresário e que o caso seja remetido à Procuradoria-Geral da República (PGR).
O pedido foi assinado pelos deputados federais Áurea Carolina de Freitas, Ivan Valente, Sâmia Bomfim, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, Talíria Petrone, Viviane da Costa Reis e Luiza Erundina.
A reportagem do Uol diz que procurou a assessoria de Hang para se manifestar, esta que nega ter sido procurada, “nenhum e-mail ou mensagens no celular foram enviados, afirma a assessoria”
“É mais uma armação que estão tentando montar para cima de mim, assim como aconteceu após a matéria do site Metrópoles que, em seguida, o próprio jornalista Guilherme Amado desmentiu. Mas, mesmo assim, resultou numa operação da Polícia Federal na minha casa e empresa, me custando a censura de todas as minhas redes sociais e contas bancárias”, lamenta o empresário.
Hang diz que, desde o dia 30 de outubro tem se dedicado exclusivamente às atividades empresariais, como já comentou em outras oportunidades. Sendo assim, não apoiou, participou ou financiou nenhuma manifestação ou paralisação.
O empresário diz que já desmentiu, por meio de imagens da concessionária Arteris, a reportagem da Agência Pública, que se baseia em factoides, afim de construir uma narrativa na tentativa de prejudicá-lo.
Aliás, o relatório da PRF que o site Agência Púbica usa como base não cita o nome de Hang ou da Havan em nenhum momento. “Essa perseguição não tem fundamento. Mas me pergunto qual o objetivo disso tudo. Não basta terem me censurado, agora querem me prender?”, questiona o empresário.