Entrevista: Empresa alia entretenimento e boa comida em shows inovadores em Brusque


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Uma proposta diferente e com grande aceitação do público. Se fosse para definir em uma frase o trabalho realizado pela empresa Schmitt Buffet e Eventos poderia ser assim. Neste 2016, a empresa inovou a forma de trazer shows à Brusque. Agora , as pessoas curtem um show com tranquilidade e aproveitam uma sequencia de pratos deliciosos. É o chamado  Gourmet Show que já trouxe nomes como Victor e Leo e Roupa Nova e nesta semana traz para Brusque a dupla Bruno e Marrone.   Olhar do Vale conversou com o administrador Rodrigo Schmitt que, ao lado dos irmãos, trouxe esse novo conceito para a cidade.

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Olhar do Vale:  Como a empresa começou?

Rodrigo Schmitt:  Nossa empresa completou em fevereiro 33 anos, a gente está desde 83. Começamos no Beneficiente (Sociedade Beneficiente, que recentemente mudou o nome para Sociedade Beneficente), com o pai e a mãe,   em 2001 assumimos o Santos Dumont (Sociedade Santos Dumont) e em 2008 assumimos a AABB (Associação Atlética Banco do Brasil).  Meu pai (Pedro)  não trabalhava nesse ramo, veio de Gaspar e meu tio que começou no Beneficiente e chamou meu pai para ajudar.  Alí fizeram uma sociedade por um pequeno tempo.  Meu tio seguiu para o ramo de máquinas de costura (Toninho Máquinas) e o pai continuou, adquirindo experiência na área .

Olhar do Vale:  Em que ano os filhos começaram a tomar conta?

Rodrigo Schmitt: Sabe como é empresa familiar né? Então assim, a gente começou desde pequeno, lembro de ajudar o pai e a mãe com sete, oito anos de idade, já estar no bar carregando bebida … lavando copo, e assim eu e meus irmãos trabalhamos nesse sentido. Na família sou eu e mais dois irmãos.

Olhar do Vale:  Seu  pai ainda está nos negócios?

Rodrigo Schmitt:  Sim,  porém de leve. Ele fica mais lá na chácara em Guabiruba, a mãe está mais direto, cuida da organização da cozinha, pra não faltar nada. Cada evento é uma particularidade, uma quantidade, então essa parte de cálculo é com ela e sempre dá certo.

Olhar do Vale:  Você e seus irmãos foram desde pequenos  incorporados no negócio, mas quando que de fato vocês assumiram a administração?

Rodrigo Schmitt: Na realidade eu fiz faculdade de Administração e fiquei uns dois anos fora trabalhando até com meu tio e quando eu voltei, tomei mais frente do negócio. Um ano após a faculdade de Administração na Unifebe eu fiz a faculdade de Gastronomia na Univali em 2005. Depois desse momento, fechamos nosso restaurante no Lemund e assumimos a AABB. Desde o Santos Dumont eu tomei a frente dos negócios.

 Olhar do Vale:  Então podemos dizer que com a chegada dos filhos no negócio houve a expansão? Com o Santos Dumont … a AABB.

Rodrigo Schmitt:  Sim foi bem isso mesmo. Nós somos em três. Quando tem eventos fica um em cada clube, mas eu cuido mais dos eventos, atendimentos e eles ficam mais no restaurante da AABB durante a semana, o Robson e Rodinei.

Olhar do Vale:  Além dos casamentos  e formaturas, vocês começaram com eventos próprios:  os gourmets shows. Quando nasceu essa ideia?

Rodrigo Schmitt : Nós começamos a pensar alguma coisa no ano passado. Nós entramos em contato com um amigo, que entende essa parte de shows , fizemos um investimento grande na parte de cima (do Santos Dumont) então o salão ficou bem legal. Era um salão que era mais usado  pra formatura, um salão muito bonito, então nós vimos que podia ser usado em outras situações. Então pensamos em fazer algo diferente. A gente pensava em algo pra julho desse ano, então em fevereiro negociamos o Victor e Leo que foi em 1º de abril, ai surgiu a data e ficamos naquela de assumir, ou não … se teria sócio ou não, se seria sozinho. Então conversamos na família se era isso mesmo, se íamos encarar pois era uma coisa muito diferente e no fim decidimos meter a cara.  Ai veio o como fazer: pensamos em um jantar, mas um jantar diferente servido na mesa, não com buffet pras pessoas se levantarem, tudo com mini porções individuais, com padrão de qualidade diferente, com decoração, iluminação, cenário e principalmente bom atendimento. Em alguns pontos que eu observei é que em outros lugares, a casa trabalha em valores diferentes em dias de show. Aqui todos os valores trabalhados foram os mesmos das formaturas, então primeira coisa:  bebida gelada e padrão de bom atendimento, ter uma carta de bebidas legal, e atendimento claro. No Roupa Nova por exemplo, tinha 40 garçons trabalhando … Então assim, é diferente, é mais caro, sim é mais caro, só que a proposta é ficar sentado, diferente, é outro padrão de show. Nós queremos marcar, são shows que ficam na memória das pessoas. Isso que é bacana, às vezes você sai pra algum lugar e gasta vamos supor a metade … mas pra gastar essa outra metade vem um show top, um show que as vezes não terias a oportunidade de ver. No Goumet Show esses 33 anos de trabalho, das pessoas conhecerem e saberem da nossa preocupação com a qualidade e de atender bem foi consolidado.  . Nós procuramos fazer esses eventos de dois em três meses. Esse vai ser 40 dias porque eu queria que fosse próximo, pra seguir no sertanejo, porque tenho certeza do potencial do Bruno e Marrone, a gente tá facilitando o pagamento então tá lindo. Estou bem surpreso pela questão da procura que está sendo imensa.

Gourmet Show com Roupa Nova trouxe excelente público ao Santos Dumont.
Gourmet Show com Roupa Nova trouxe excelente público ao Santos Dumont.

Olhar do Vale: Como nasceu a ideia do gourmet show, como foram as tratativas?

Rodrigo Schmitt:  Primeiro era só um show acertado. E essa era a ideia um show com mesas, no começo quando começamos a falar, começamos a imaginar o evento e como nós trabalhamos com comida, tinha que ter isso. Era mais um Up pra darmos ao evento, atrativo a mais para as pessoas, esse atrativo foi a grande divisor de águas e depois a gente começou a ver o que servir, elaborar o cardápio, pensar em coisas diferentes, legais. E a produção disso é uma coisa louca, no primeiro (Victor e Léo) foram onze sequencias, nesse de agora (Roupa Nova)  foram dez. A ÚNICA reclamação que tivemos é que foi muita comida (risos) Então é legal, é positivo, Nós queríamos que isso ficasse marcado, porque não poderia vender  uma mesa por esse valor e ter coisas do tipo: Ah a comida foi pouca, realmente precisa ser muito bem servido. E nós sempre ligamos, mandamos mensagens pras pessoas após o shows e o retorno é fantástico, mensagens que dá vontade de imprimir e colocar na parede, é muita satisfação. A gente fica muito feliz, isso que nos anima a perder horas de sono e pensar no evento. Nós  estamos com tantas pessoas nessas produções, a gente já começa a pensar agora no próximo, do Bruno e Marrone e tal. O cardápio já está pronto e na semana a gente fica muito focado.

 

 

Olhar do Vale: E os próximos? O que vem por aí?

Rodrigo Schmitt:  Então, a gente ainda está pensando, nós anunciamos algumas coisas. Nós brincamos com o pessoal pra ver o que é legal, mas vem coisa boa por aí. Temos alguns nomes em pensamento, tipo Daniel, Chitãozinho e Xororó. Penso que Paralamas do Sucesso  seria bem legal, pra ter essa outra pegada, não só do sertanejo. A gente sabe que o sertanejo, é até mais fácil de vender, mas vamos lá … vai dos artistas se adaptarem ao formato do show.

 

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Por Anderson Vieira

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