Guabiruba – Quem vê cara, não vê coração, já diz o velho ditado. Exemplo disso foi a prisão de um homem de 72 anos de idade, taxista, identificado como sendo Juvêncio Luiz Quintino, ocorrida nesta quinta-feira, 8 de dezembro. De acordo com o investigador da Polícia Civil de Guabiruba, Ariovaldo Dias, Juvêncio é condenado pelo crime de homicídio, ocorrido com requintes de crueldade no ano de 2008, na cidade vizinha a Brusque, Gaspar.
De acordo com o que o preso informou para as autoridades, a vítima, Flávio dos Santos, na época com 45 anos de idade, tentou o agredir. De acordo com o Jornal Metas, da cidade gasparense, durante seu julgamento, ocorrido no ano passado em Gaspar, “a defesa sustentou a tese de legítima defesa, já que em seu depoimento, na época, Juvêncio contou ao delegado que tudo começou por causa de discussões relacionadas a corridas de táxi. E cada vez que isso acontecia, segundo ele, Flávio o ameaçava.
Antes de atirar contra o colega de trabalho, eles teriam discutido mais uma vez e Juvêncio disse ter recebido um soco pelas costas e depois caído e machucado o braço. Após a agressão, Juvêncio disse que Flávio se armou de uma faca para tentar agredi-lo, foi quando ele foi até o carro e pegou sua arma e desferiu dois tiros que tiraram a vida de seu colega de trabalho. O acusado contou, ainda, que recolheu a faca que Flávio teria usado para atacá-lo e a entregou à polícia. Após atirar contra a vítima, Juvêncio fugiu para Itajaí. A arma do crime nunca foi encontrada“.
A acusação tentou derrubar esta tese, dizendo que houve dolo na ação do idoso. Agora preso, Juvêncio irá cumprir a sua pena ao qual foi condenado, de 13 anos e 4 meses de reclusão.
por Wilson Schmidt Junior
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