Demissão de procurador geral reverbera na Sessão da Câmara de Vereadores

Foto: divulgação -

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Brusque – As matérias em tramitação na sessão legislativa da Câmara de Vereadores de Brusque nesta terça-feira, 4 de abril, certamente não foram o centro das atenções. Reverberou com intensidade a crise interna vivida pela Prefeitura de Brusque, no caso envolvendo o ex-procurador geral Mário Wilson da Cruz Mesquita e o Instituto Áquila, de Minas Gerais.

Se você não está por dentro do assunto, entenda: “Procurador denuncia suposta irregularidade e pressão na prefeitura de Brusque e é demitido“;

Em entrevista a Olhar do Vale (ODV), o vereador Ivan Martins (PSD), oposição do Poder Executivo, ressaltou que a demissão de Mesquita traz grande insegurança e prejuízo para a população. “O procurador foi demitido porque o genro do prefeito estava fazendo pressão por um parecer jurídico positivo para avalizar procedimentos administrativos dentro da Prefeitura. Uma terceirização. Se isso for verdade, nós estamos vivendo um momento de corrupção em Brusque. Como que alguém que não é nem efetivo nem contratado da Prefeitura pode estar lá dentro dando ordem?”, questionou o legislador.

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Martins ainda fez questão de ressaltar o caráter do prefeito Jonas Paegle (PSB), dizendo que ele está é mal assessorado. “Se ele não se cuidar, ele vai comprometer a administração pública e, em contrapartida, irá trazer um prejuízo para a população novamente. E a população não merece mais isso  (…) nos propusemos a ajudar, mas parece que o prefeito não quer a ajuda dos vereadores”, continua.

Do outro lado da moeda, o líder de governo na Câmara, Deivis Junior (PMDB), ressaltou que a estratégia do Executivo em se manifestar apenas por notas oficiais possui como maior objetivo manter a coesão de pensamento em todos os setores envolvidos. A prioridade do momento é, até quinta-feira, 6 de abril, definir um novo nome para o cargo de procurador geral do município. “Diante desta nomeação, com certeza, com uma orientação mais detalhada juridicamente falando, todas as pessoas – se for de consenso do governo – poderão se manifestar”, termina.

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