Brusque – Investigado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em um suposto caso de corrupção de testemunhas, o suplente de vereador Célio de Souza (PMDB) – que atualmente ocupa o cargo de Gerente de Administração da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque – corre o risco de ser exonerado nas próximas horas pelo Governo do Estado de Santa Catarina.
A informação foi repassada com exclusividade à Olhar do Vale (ODV), através do secretário adjunto da Casa Civil, José Ari Vequi. Durante entrevista, Vequi afirmou que, primeiramente, ocorrerá a análise das denúncias que têm Souza, a vereadora Marli Leandro (PT) e o também suplente Felipe Belotto (PT) como alvos (relembre). Apenas depois ocorrerá a decisão do Executivo quanto a permanência, ou não, do comissionado. “Pode ocorrer a exoneração ou o pedido de afastamento temporário. Depende do caso (…) o Estado vai tomar as medidas cabíveis, como sempre tem tomado (…) o governador Raimundo tem sido duro com essas questões e se tem alguma coisa que realmente o condene, será tomada as decisões cabíveis”, afirmou.
O trâmite, ainda de acordo com Ari, é aguardar a posição da Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina, que indicará as medidas que a Casa Civil, responsável pelas nomeações e exonerações, terá de tomar. Perguntado por ODV se a possibilidade de exoneração é real, Vequi foi objetivo. “Sim. Pode acontecer. Aconteceria também por causa de sua candidatura. Já que ele pode ser candidato a vereador, ele pode antecipar o seu afastamento também (…) se isso não acontecer, ele poderá ser exonerado a qualquer momento, assim que recebermos os autos do processo”.
por Wilson Schmidt Junior
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