Vereadores recebem Executivo e engenheiros para esclarecimentos sobre queda da ponte do Santos Dumont

Vereadores buscam informações sobre a queda da cabeceira da ponte junto ao Executivo e engenheiros

No plenário da Câmara, vereadores receberam membros do Executivo e engenheiros do consórcio Pacopedra/Freedom/Setor Sul. Foto: Talita Garcia/Imprensa Câmara Brusque.

Vereadores receberam na quarta-feira, 19 de maio, no plenário da Câmara Municipal, a secretária municipal de Infraestrutura Estratégica, Andrea Patrícia Volkmann, e os engenheiros civis Cristian Fuchs e Murilo Cecconello, do consórcio formado pelas empresas Pacopedra, Freedom e Setor Sul, que executa as obras da margem esquerda da Avenida Beira Rio, para tratar dos desdobramentos da queda da cabeceira da ponte João Libério Benvenutti, que completa um mês nesta sexta-feira.


A reunião atendeu ao Requerimento nº 42/2021, aprovado pelo plenário no início do mês. Os parlamentares presentes ao encontro foram André Batisti, o Déco (PL), André Vechi (DC), Jean Carlo Dalmolin (Republicanos), Natal Carlos Lira (DC) e Nik Angelo Imhof (MDB) – líder do governo municipal na Câmara.


Também participaram os engenheiros civis Rafael Kniss e Renato de Borba, ambos servidores da Prefeitura de Brusque, o primeiro designado como fiscal do contrato de execução da nova extensão viária da Beira Rio, e o último, para a função de fiscal das obras de pavimentação e qualificação para a implantação da nova pista.

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Incidente é investigado


Na oportunidade, os vereadores foram informados de que tanto a prefeitura, por meio de processo administrativo, como o consórcio, que acionou um engenheiro especialista em pontes, ainda se dedicam a apurar as causas do acontecimento. A expectativa é que os respectivos laudos técnicos venham a público assim que forem concluídos.
Os convidados também confirmaram que a construção da ponte, na década de 1990, esteve a cargo da Associação de Moradores do Bairro Santa Terezinha, e que não foi encontrado qualquer projeto de engenharia relativo ao empreendimento junto aos arquivos públicos. Foi através de um levantamento prévio no local que se constatou que a estrutura era sustentada por estacas, quatro delas em cada pilar.


Fuchs não considera que a escavação feita abaixo da cabeceira tenha sido crucial para a queda. “A estrutura estava totalmente estável, visualmente estava tudo perfeito”, disse. Ele cogitou que os construtores da ponte possam ter subdimensionado o coeficiente de segurança da obra – erro que poderia acarretar uma ruptura.

Para Imhof, que também é engenheiro civil, esclarecer por completo o episódio é fundamental “para que não se crie mais tumulto, polarização e caos”. O vereador também sugeriu aos representantes do Poder Executivo que as condições estruturais das demais pontes da cidade sejam acompanhadas com atenção. O posicionamento dele foi acompanhado pelos demais legisladores.

Liberação do trânsito
Os parlamentares também foram comunicados de que o trânsito no local deve ser liberado daqui a 60 ou 90 dias. A extensão do prazo se deve, dentre outros fatores, às dificuldades de se conseguir determinados materiais no mercado e porque a obra é executada a céu aberto, estando exposta constantemente às intempéries climáticas.

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