Últimos dez meses: dez acidentes, duas mortes e, até agora, nada feito


Foto: Matheus Moreira -
Foto: Matheus Moreira –

Brusque – Dez meses se passaram e dez acidentes, dois deles com mortes, foram registrados no cruzamento do trecho municipal da Rodovia Antônio Heil (SC 486) com a Rua Gentil Batistti Archer, conhecida como a rua do Pavilhão da Fenarreco. Essa estatística diz muito e deixa claro que algo precisa ser feito.

Até o momento, porém, os acidentes continuam ocorrendo e o trajeto continua da mesma maneira, oferecendo grandes riscos para quem segue nos dois sentidos. A denúncia foi feita por um funcionário de uma loja de ferramentas e peças automotivas que fica próximo dali. Ele, que tem 18 anos de idade, trabalha nesse período no local e viu muitos desses acidentes ocorrerem. O último, na tarde de ontem (11), onde uma pessoa ficou ferida e teve de ser encaminhada ao Pronto Socorro do Hospital de Azambuja. “Daqui a pouco algum parente meu pode morrer aqui, não é brincadeira. Pode acontecer com a gente. Eles não se ligam disso”, disse ele, criticando o fato de nenhuma medida ter sido tomada até o momento, mesmo com duas mortes já registradas.

O último acidente fatal ocorreu em 22 de abril passado, quando Edvan da Silva Souza (26) morreu ao colidir frontalmente contra uma Mitsubishi L200 que lhe cortou a frente ao convergir em direção à Gentil Batistti Archer.

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De acordo com o tenente coronel Bruno Knihs, secretário de Trânsito e Mobilidade da cidade de Brusque, várias medidas paliativas estão sendo consideradas para diminuir ou, então, eliminar esse tipo de problema na via, até que a solução definitiva seja feita. “O objetivo maior é a duplicação, mas à princípio estamos pensando em algumas possibilidades como os artefatos de cimento conhecidos como gelo-baiano, lombadas ou rótulas, apesar do alto custo”, disse. Knihs garantiu que até o início da próxima semana alguma intervenção será feita no local.

por Wilson Schmidt Junior

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