Alguns medicamentos estão em falta nas farmácias públicas do município, grande parte do problema está relacionado com as empresas distribuidoras de medicamentos, além disso temos o aumento na procura por determinados medicamentos (principalmente frente a atual situação de pandemia pelo COVID-19),a alta do dólar (uso de matéria-prima proveniente de países como China e Índia), a situação crítica de distribuição relacionada ao COVID-19 e a falta de matéria prima para produção do medicamento.
A farmacêutica e bioquímica da secretaria de Saúde, Patrícia Bernardi Sassi, esclareceu que a prefeitura vem trabalhando para que a população não fique sem os medicamentos, mas que a concorrência com a iniciativa privada tem sido outro fator de desabastecimento. “O motivo que encontramos determinado medicamento nas farmácias comerciais é que eles são comercializados por um valor muito maior que no setor público, por isso a falta sempre acontecerá antes no setor público,” destacou Sassi.
A farmacêutica disse ainda que há impasses que atrasam a entrega dos pedidos dos medicamentos, com muitos pedidos de prorrogação de prazos, além da falta de imparcialidade da indústria farmacêutica quando há escassez de matéria-prima para a produção do remédio, o que acarreta a falta do medicamento sempre antes no setor público, devido à comercialização por valores menores.
Medicamentos em falta
Medicamentos controlados:
Amitriptilina 25mg comprimidos
Fenobarbital 100mg comprimidos
Medicamentos Básicos:
Azitromicina 500mg comprimidos
Passiflora 300mg comprimidos
Ivermectina 6mg comprimidos
Ranitidina 150mg comprimidos (suspenso temporariamente pela ANVISA
Ranitidina 15 mg/ml xarope (suspenso temporariamente pela ANVISA