Durante a reunião, o segundo tenente Mateus Fiamoncini, apresentou uma avaliação geral realizada a partir da vistoria feita na ponte na segunda-feira (26). Ele explicou toda a parte burocrática e logística que envolveria a colocação da estrutura e falou sobre os prós e contras do município obter a ponte, que é utilizada em caso de calamidades e isolamento de população. Somente na parte logística seriam necessários sete bitrens, três munks, uma prancha baixa, um trator esteira, uma carregadeira, duas viaturas, um ônibus, uma viatura administrativa e uma UTI móvel, além de combustível, alojamento e alimentação. Para tanto a estimativa é que seriam necessários entre 10 e 15 dias e 43 pessoas envolvidas.
“Teríamos de colocar nossa estrutura em cima da atual existente, com apoio no pilar sadio, porém é evidente que isso poderia comprometer a estrutura da ponte. Além disso, seria um gasto elevado para o município, para uma solução paliativa. A ponte suporta apenas um veículo por vez, o que causaria impacto no fluxo de trânsito. Para guarnição do local e controle do tráfego seriam necessários 13 militares a cada 21 dias”.
De acordo com o segundo tenente ao instalar a ponte emergencial em cima da existente atrapalharia o andamento dos trabalhos de reforma da ponte, o que causaria um novo problema. “Também avaliamos a possibilidade de colocar em outro ponto da Beira Rio, porém isso comprometeria uma pista da via o que causaria problemas no fluxo de trânsito. É necessário lembrar ainda que a ponte é muito leve e deve sempre ser instalada um metro acima do marco histórico de enchente do local, para que, numa eventual cheia, ela não seja levada pelas águas”.
Esta semana a equipe que esteve em Brusque elaborará um relatório por escrito e enviará à Prefeitura de Brusque. “A vinda de vocês foi providencial. Assim que recebermos o relatório final poderemos dar uma resposta à comunidade”, finalizou o prefeito.