Representantes do 5º Batalhão de Engenharia e Combate Blindado apresentam avaliação sobre possível instalação de uma ponte emergencial


img_9277Na manhã desta terça-feira (27), o prefeito de Brusque, Jonas Oscar Paegle, reuniu-se com representantes do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, da cidade de Porto União para tratar da possível instalação de uma ponte LSB, no lugar da ponte Arthur Schlösser que foi interditada após sofrer avaria em um dos pilares de sustentação. Participaram do encontro a diretora do Departamento Geral de Infraestrutura, Andréa Patrícia Volkmann, além do técnico em planejamento urbano, Luís Henrique Blumer e o diretor de Trânsito e Mobilidade, Alonso Moro Torres.

Durante a reunião, o segundo tenente Mateus Fiamoncini, apresentou uma avaliação geral realizada a partir da vistoria feita na ponte na segunda-feira (26). Ele explicou toda a parte burocrática e logística que envolveria a colocação da estrutura e falou sobre os prós e contras do município obter a ponte, que é utilizada em caso de calamidades e isolamento de população. Somente na parte logística seriam necessários sete bitrens, três munks, uma prancha baixa, um trator esteira, uma carregadeira, duas viaturas, um ônibus, uma viatura administrativa e uma UTI móvel, além de combustível, alojamento e alimentação. Para tanto a estimativa é que seriam necessários entre 10 e 15 dias e 43 pessoas envolvidas.

“Teríamos de colocar nossa estrutura em cima da atual existente, com apoio no pilar sadio, porém é evidente que isso poderia comprometer a estrutura da ponte. Além disso, seria um gasto elevado para o município, para uma solução paliativa. A ponte suporta apenas um veículo por vez, o que causaria impacto no fluxo de trânsito. Para guarnição do local e controle do tráfego seriam necessários 13 militares a cada 21 dias”.

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De acordo com o segundo tenente ao instalar a ponte emergencial em cima da existente atrapalharia o andamento dos trabalhos de reforma da ponte, o que causaria um novo problema. “Também avaliamos a possibilidade de colocar em outro ponto da Beira Rio, porém isso comprometeria uma pista da via o que causaria problemas no fluxo de trânsito. É necessário lembrar ainda que a ponte é muito leve e deve sempre ser instalada um metro acima do marco histórico de enchente do local, para que, numa eventual cheia, ela não seja levada pelas águas”.

Esta semana a equipe que esteve em Brusque elaborará um relatório por escrito e enviará à Prefeitura de Brusque. “A vinda de vocês foi providencial. Assim que recebermos o relatório final poderemos dar uma resposta à comunidade”, finalizou o prefeito.

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