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R$ 10 Milhões desviados: Polícia desmascara fraude em doações que lesou o Hospital Azambuja

Foto: Divulgação

Uma complexa rede de fraudes em doações vinculadas à fatura de energia elétrica da CELESC foi desvendada pela Polícia Civil de Santa Catarina. O Hospital Azambuja, de Brusque, está entre as quatro instituições filantrópicas que foram alvo do esquema, que resultou no desvio de aproximadamente R$ 10 milhões de consumidores catarinenses.

O Inquérito Policial, conduzido pela Delegacia de Combate a Estelionatos de Joinville, foi concluído com o indiciamento de seis pessoas por crimes como associação criminosa, fraude eletrônica majorada, falsidade ideológica, lavagem de capitais e fraude processual.

Como funcionava a fraude

A investigação teve início após denúncias de que consumidores estavam sendo contatados por telefone, sendo persuadidos a realizar doações recorrentes para hospitais beneficentes, com os valores sendo descontados diretamente na fatura de energia elétrica da CELESC.

As apurações, no entanto, comprovaram que a maior parte dos valores arrecadados era desviada para empresas e contas bancárias vinculadas aos próprios investigados, sem que o repasse integral fosse feito às entidades anunciadas como beneficiárias.

Azambuja e outros hospitais lesados

O trabalho da Polícia Civil foi fundamental para identificar o montante desviado e as entidades afetadas. O prejuízo de cerca de R$ 10 milhões deveria ter sido destinado a quatro hospitais filantrópicos de Santa Catarina:

  • Hospital Azambuja (Brusque)
  • Hospital Bethesda (Joinville)
  • Hospital Misericórdia (Blumenau)
  • Hospital Regional do Alto Vale (Rio do Sul)

Ações da Polícia e Próximos Passos

Durante o inquérito, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. A análise de dados bancários, fiscais e telemáticos forneceu um “robusto conjunto probatório” que demonstrou a atuação estruturada e permanente dos envolvidos, desde a captação das doações até a ocultação dos recursos ilícitos.

Além do indiciamento dos seis suspeitos, a Polícia Civil solicitou a manutenção das medidas assecuratórias de bens e valores, visando garantir a reparação dos prejuízos e o ressarcimento integral aos hospitais afetados, como o Hospital Azambuja.

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