Projetos de artistas recebem recursos do Fundo Municipal de Cultura Nivaldo Kormann

 

 

Na tarde de ontem, 14, foram entregues os certificados para os artistas contemplados pelo Fundo Municipal de Cultura denominado Nivaldo Kormann, que regulamentou a concessão de R$ 39 mil destinados a incentivar as atividades culturais da cidade. Os projetos tinham valor máximo de R$ 7.800 e abrangiam teatro, dança, circo, música, audiovisuais, literatura, patrimônio material e imaterial, artes populares, artesanato, artes visuais, artes gráficas e artes integradas.

 

Foram 12 trabalhos inscritos, sendo 11 classificados e seis contemplados com recursos do Fundo. Os certificados foram entregues aos contemplados por familiares de Nivaldo Kormann, falecido em 2003, e homenageado no 1º Edital de Fundo à Cultura.

 

O superintendente da Fundação Cultural, Gilmar José Celva, comemorou a qualidade dos projetos apresentados. “Tivemos projetos contemplados em várias áreas e trabalhos inscritos muito bons. O Edital é uma forma democrática da gente fazer cultura no município”, disse o superintendente.

 

Durante a cerimônia, o prefeito, Matias Kohler, falou da importância do fundo e da preservação da cultura de uma cidade. “Uma sociedade que alimenta suas produções artísticas, cresce de forma harmônica e preserva sua cultura. Por isso entendemos que esse momento é muito importante e parabenizamos os artistas contemplados com o recurso e aqueles que foram classificados, mas não receberam o recurso até pela limitação financeira. Temos certeza que este é o primeiro passo de uma trajetória de sucesso”, disse o prefeito.

 

O evento ocorreu no Salão Nobre da Prefeitura de Guabiruba.

 

 

Projetos e artistas contemplados:

 

Projeto: Boa Noite ao Tempo – Méroli Habitzreuter – Pontuação: 49 – Valor: R$7.700;

 

Pelznickelplatz –Sociedade Pelznickel – Pontuação: 48 – Valor: R$ 7.800;

 

A Múmia Elf e o Caso do Desaparecimento das Faixas – Volume I / A Múmia Elf e o Caso da Biblioteca Assombrada – Volume II / A Múmia Elf e o Caso das Velas que se Apagavam – Volume III – Vera Lucia Hulber – Pontuação: 48 – Valor: R$ 6.250

 

Tradição é Cultura – Angelita Alfarth – Pontuação: 44 – Valor: R$ 4.900;

 

Guabiruba ontem, a visão das primeiras famílias que imigraram para o nosso município –Carlos Alexandre Gonçalves – Pontuação: 43,5 – Valor: R$ 7.000;

 

A Arte de Viver Rindo Em Família (Circo Teatro Mundialito Stankowich) – Proponente: Juliana Patrícia Gomes Chevonica – Pontuação: 42,6 – Valor: R$ 5.350.

 

Quem foi Nivaldo Kormann

Nivaldo Kormann (in memorian), popular Nega, foi um homem dedicado à cultura da cidade. Nascido em 19 de julho de 1952, filho de Tharcisio e Maria Leopoldina, deixou sua marca na Fanfarra Concórdia e Anna Othília Schlindwein, no Coral Cristo Rei. Participou de desfiles com bicicletas modificadas, se transformava em Pelznickel no Natal e atuou na Associação de Pais e Professores da Escola Professor João Boos. Também fez história nas rodas de fortuna do município e nas serenatas e alvoradas festivas. Trabalhou na Fiação e tecelagem São José por 30 anos. Faleceu em dezembro de 2003.

 

Confira os nomes e currículos dos avaliadores dos projetos

 

Valmor Beltrame

 

Valmor Níni Beltrame é ator, diretor, dramaturgo, escritor e pesquisador. É professor e pesquisador no Programa de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado em Teatro) na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), desde 2002. Leciona, há mais de 20 anos, na cadeira de Teatro de Animação na mesma universidade e é organizador do Seminário de Pesquisa sobre Teatro de Formas Animadas, realizado desde 2004 em Jaraguá do Sul. Formado em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), é mestre e doutor em teatro pela ECA/USP e também fez especialização no Institut International de la Marionnette, na França, em 1982. Foi diretor e dramaturgo do espetáculo de teatro de sombras “Último Dia Hoje”, em 2002; da peça de teatro de bonecos e sombras “Livres e Iguais”, em parceria com Julio Maurício e Nazareno Pereira, e, entre os anos de 1978 e 1987, integrou o Grupo Gralha Azul Teatro, fundado em Lages. Neste período, trabalhou em oito espetáculos de teatro de bonecos, sombras e máscaras, além de exercer atividades variadas nas funções de ator, diretor e dramaturgo.

Entre suas publicações, é editor da Móin-Móin – Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas; escreveu verbetes sobre teatro de animação para o Dicionário do Teatro Brasileiro – Temas, Formas e Conteúdos; organizou o livro “Teatro de Bonecos: Distintos Olhares Sobre Teoria e Prática” (Florianópolis: Udesc, 2007) e “Teatro de Sombras: Técnica e Linguagem” (Florianópolis: Udesc, 2005) e foi autor das publicações “Poéticas Teatrais: Territórios de Passagem” (Florianópolis: Desing Editora/Fapesc, 2008) e O Ator no Boi-de-Mamão: Reflexões sobre Tradição e Técnica (In Móin-Móin N.3 Jaraguá do Sul: Scar/Udesc, 2007).

 

Diego Deloscampos

 

Nasceu em Montevidéu, Uruguai em 1971. Em 1997 forma-se em pintura e desenho pela Escola Nacional de Belas Artes da Universidade da República, Uruguai. A partir de 1993 participa de diversas exposições individuais e coletivas como a Exposição do Prêmio Centenário Bienal de Arte de Veneza, em 1994, organizada pelo Museu de Arte Contemporânea e a Exposição United Airlines, em 1996, no Museu de Arte Americana de Maldonado – Punta del Este. Morando em Florianópolis desde 1999 expõe individualmente várias vezes dentre a que destaca na Casa de Cultura Estácio de Sá com “Desenhos de Não-eu” e “SoundSet” no Museu da Imagem e do Som. Desde 2010 participa de salões de arte contemporânea.

           

Sérgio Valle

 

Natural de Brusque/SC. Como gestor cultural fundou a empresa Vallezen Produções (PrismaCultural) em 2004, desde então tem sido responsável pela coordenação e execução de projetos nas áreas de humanidades, música, artes cênicas e de patrimônio, destacando-se a coordenação do projeto de revitalização do Centro Cultural Azambuja, em Brusque, que incluiu o desenvolvimento de oficinas de música e uma série de apresentações com instrumentistas do estado de Santa Catarina e convidados e a reforma do teatro do Educandário Nossa Senhora de Fátima, com capacidade para 277 lugares.

 

Em 2011, coordenou o projeto da Escola de Música do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque e, em 2010, realizou a produção executiva dos Recitais de Câmara do Centro Cultural Azambuja no Educandário Nossa Senhora de Lourdes. Como produtor executivo, participou da realização dos shows de Lenine, Raul de Souza e do Lançamento do CD Saraivada do compositor catarinense Chico Saraiva.

 

Entre os anos de 2009 e 2010, integrou a produção de Morte e Vida de Um Homem Livre, peça de teatro da Associação Artística e Cultural São Pedro – AACSP e da exposição de fotografias do artista plástico Fernando Lindote. Foi responsável pela coordenação do projeto de pesquisa histórica, tratamento de imagens e fotografia do Museu Arquidiocesano Dom Joaquim – MADJ, em Brusque, Projeto de Documentação Museológica do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina – MIS, e do Projeto de Diagnóstico do Acervo Museológico do Museu de Arte de Santa Catarina – MASC, da Fundação Catarinense de Cultura. Modelou, coordenou e produziu o 1°. Edital e temporada de Teatro do CESCB – Centro Empresarial e Social de Brusque em 2013.

 

Com informações da Asscom de Guabiruba

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