Primeira semana da volta da Área Azul é vista com tranquilidade

Gestor da CDL apresenta o ticket com a tolerância de 15 minutos que é deixado nos veículos estacionados nas vagas rotativas.

A equipe de monitores da Área Azul voltou efetivamente a cobrar a Área Azul na segunda-feira passada (3). Agora, com 15 minutos de tolerância aos motoristas e o valor de R$ 1 a hora. Em caso de irregularidade, o valor passa a R$ 2 até às 12h do dia seguinte. Depois  o valor aumenta para R$ 5 , podendo gerar multa de trânsito caso não seja quitado dentro do prazo de sete dias úteis.

A avaliação da primeira semana de trabalho da equipe foi tranquila, de acordo com o gestor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brusque, Claudemir Marcolla:

” Foi dentro do esperado. Desde que parou em dezembro para reestruturação conforme solicitação dos usuários e dos lojistas, que é o tempo de tolerância de 15 minutos, nós ficamos neste período aguardando um decreto, alteração do projeto de lei e os monitores ficaram nas ruas fazendo um trabalho de conscientização, como por exemplo: Para quê serve a Área Azul, como iria funcionar e de lá pra cá tivemos várias reuniões, inclusive com a Polícia Militar, que deu treinamento aos monitores. Em janeiro, nós voltamos no dia seis, atuando de forma orientativa com a população e lojistas para começar então neste mês”, explica.

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A equipe da Área Azul conta com 13 colaboradores, sendo que 11 são monitores. Eles ficam responsáveis por 18 ruas e 720 vagas de estacionamento rotativo.  O número de pontos de vendas e acerto de irregularidades também aumentou. Passou para 30. Todos identificados com a logo da Área Azul. Além desses pontos, há um posto de atendimento na praça Barão de Schneeburg, na própria CDL, que fica no Centro Empresarial e diretamente no site da Área Azul, e no próprio aplicativo.

” Não tivemos reclamações até o momento, nem na CDL, nem com os monitores, o aplicativo está funcionando como mais uma facilidade, além do método tradicional, já conhecido”, pontua o gestor.

Os monitores da Área Azul, além de colete, que os monitores passarão a suas, os colaboradores  usam um boné para melhor identificação.

Agora, quando a pessoa está em período de tolerância é deixado um ticket informando o tempo de 15 minutos para depois começar a cobrança. Os monitores estão uniformizados. Além de coletes, que os colaboradores  passarão a usar, eles também  estão identificados com um boné.

“Vale ressaltar que estes 15 minutos é o mínimo, porque se eu estacionei o carro logo após a passagem do monitor e cadastrar os 15 minutos, vai dar quase uns dez, doze minutos a mais de tolerância”, afirma.

O gestor da entidade aponta importância de o estacionamento rotativo ser administrado pela CDL: ” O valor de R$ 1 a hora não existe no Brasil. É um valor praticamente simbólico. A gente vai tentar pelo menos pagar a operação como o custo do aplicativo e os colaboradores. Enquanto estiver  com a CDL a gente vai conseguir manter este valor. Este não é o carro-chefe da entidade, por isso não visamos lucro. Se vier a iniciativa privada, que visa lucro, prepara pelo menos R$ 2 para se pagar a operação e gere lucro. A tendência é que a gente consiga empatar a operação e ter uma sobra no final  que custeia o investimento no sistema e vai para o município para decorações festivas, como natal e Fenarreco. No acaso de sobra,  esse dinheiro volta para a comunidade dessa forma”, finaliza.

Mais informações podem  ser obtidas no site da Área Azul

Texto e foto: Anderson Vieira

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