Pirola critica governo Paegle e elogia administração do ex-prefeito Paulo Eccel

Foto: divulgação -

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Brusque – Durante a sessão ordinária da terça-feira, 4, o vereador Jean Pirola (PP) falou sobre a exoneração do ex-procurador do município, Mário Mesquita e criticou a forma usada pela Prefeitura para prestar informações a respeito do assunto: “De um lado, o procurador trazendo declarações fortíssimas, denúncias gravíssimas. Escutei várias vezes a palavra corrupção em todos os meios de comunicação. E vejo um governo que, de certa forma, está até consentindo com tudo que vem acontecendo, pois trouxe a público apenas uma nota”, disse o parlamentar.

O vereador ressaltou que, há dois anos, Brusque passou por uma situação “vexatória” devido à morosidade da Justiça em julgar o processo de cassação do ex-prefeito Paulo Roberto Eccel (PT). Em decorrência disso, afirmou, quem sofreu foi a população, com a entrada e saída de mandatários na Prefeitura. “Isso, não queremos mais. Fui um crítico do prefeito Paulo Eccel, mas não posso criticar a forma de administrar o município como ele fez. O servidor público não pode reclamar da administração do governo Eccel, porque eu sei o quanto aquele governo ajudou o funcionalismo público”, salientou Pirola. “Temos as nossas divergências, mas no momento de reconhecer as coisas boas que foram feitas pelo município, temos que fazer”, emendou. “Já coloquei minha posição: independentemente de cor partidária, na medida em que a Justiça determinou a saída de um prefeito, desmoronou o município, e o que estamos vendo hoje nada mais é do que a consequência dessas mudanças”.

Atualmente, lembrou Pirola, há cerca de 90 dias, a Justiça determinou o afastamento do chefe de gabinete de Paegle, Ciro Roza, primeiro problema administrativo enfrentado pela atual gestão, seguido agora da exoneração do procurador. “A Câmara não está fazendo oposição de forma ferrenha ao governo. Estamos inclusive tentando ajudar a governar a cidade que, infelizmente, por dois anos ficou parada”, frisou o parlamentar, que colocou a Câmara à disposição do Executivo para a busca conjunta de soluções pelos poderes.

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“Pelo jeito, é a administração que não quer ser ajudada, mas isso é reflexo das fofocas, no meio político, de que perguntaram se o prefeito iria conversar com os vereadores e ele disse que não precisava da Câmara. Hoje, tenho certeza que ele pensa diferente. A nossa cidade precisa da Câmara, nós somos representantes da população e não podemos ser desdenhados como fomos no início dessa administração”, salientou em aparte Ivan Martins (PSD).

Ao finalizar, Pirola ainda criticou a Prefeitura por ter excluído os vereadores das conversas sobre o reajuste salarial dos servidores públicos e afirmou que a falta de comunicação talvez seja a razão da crise pela qual atravessa o governo.

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