Brusque – O ex-prefeito de Brusque, Paulo Roberto Eccel (PT), reuniu a imprensa da cidade na manhã desta quinta-feira (16) para fazer um balanço sobre o seu governo, até o último dia 31 de março, ocasião em que foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), juntamente do vice Evandro de Farias (PP), o Farinha. O encontro ocorreu às 10h, na sede do Partido dos Trabalhadores, situada na Avenida Primeiro de Maio.
Em seu pronunciamento para os ex comissionados, vereadores e demais correligionários, Eccel agradeceu todo o apoio que vem recebendo dos que têm fé de que, segundo ele, “a justiça seja feita”. Passando algumas imagens no telão, o petista teceu comentários sobre ações na área da saúde, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), praças erguidas, habitação e Defesa Civil, Assistência Social, participação comunitária, educação, trânsito, pavimentação, turismo entre outras pastas. “Se nada mais for realizado daqui pra frente, apenas isso que já foi feito já fez valer a pena”, disse ele, durante a palestra.
O seu ex colegiado, a maioria integrantes do Partido dos Trabalhadores, elaborou uma espécie de relatório, contendo quase 400 obras e ações previstas e já concretizadas de seu governo. O documento, que contém 13 páginas, foi entregue para todos os presentes e será distribuído, da mesma forma, nas sociedades representativas brusquenses, como forma de prestação de contas. O relatório, na íntegra, está disponível no site criado pelo PT, intitulado de “Somos Todos Brusque”.
Paulo comentou durante o seu pronunciamento que o que aconteceu, diante sua cassação, o futuro poderá contar, mas que é possível supor. Porém, perguntado por Olhar do Vale (ODV) sobre o que ele supunha, o ex prefeito preferiu desviar. “Eu suponho e a população também supõe. Mas um dia vai ficar transparente para todos”, afirmou.
Eccel novamente deixou claro durante a entrevista que considera que a Justiça atuou de forma diferente para dois casos semelhantes: o que absolveu José Caramori (PSD), prefeito de Chapecó, por 7 x 0, em contraponto ao que condenou pelo mesmo placar Paulo Roberto Eccel. Além disso, voltou a dizer que não fez promoção pessoal em anúncios publicitários veiculados na cidade em 2012. “Como se um jornalzinho divulgado em fevereiro e outro em abril pudesse ser decisivo para a população votar em mim (…) eu combati a corrupção, eu combati a injustiça, por isso continuo com toda a esperança. Eu não representei um governo fora da lei”.
por Wilson Schmidt Junior
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