Vereador sugere que a retirada de medicamentos gratuitos aconteça nas Unidades Básicas de Saúde

O requerimento é alinhado ao PL que obriga a afixação da lista em local visível ao público, aprovado em segunda votação

O requerimento n° 19/2021 foi apresentado pelo vereador Deivis da Silva (MDB). Foto: Arquivo/Imprensa Câmara Brusque

Um requerimento apresentado pelo vereador Deivis da Silva, o Deivis Jr. (MDB), solicita ações ao Poder Executivo que facilitem a consulta e retirada de medicamentos fornecidos gratuitamente e que fazem parte da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume). A proposição foi aprovada na sessão ordinária desta terça-feira, 16 de março, e segundo o autor, leva em consideração reclamações dos usuários do sistema público de saúde na cidade.

A fim de evitar o deslocamento até a Farmácia Básica Central, localizada junto à Policlínica, o vereador pede que, na medida do possível, todos os medicamentos gratuitos prescritos por médicos sejam fornecidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros. Deivis Jr. também sugere que cada UBS tenha um refrigerador para armazenamento, necessário, por exemplo, para canetas aplicativas de insulina utilizadas no tratamento de diabéticos.

“Se a informação estiver de forma virtual sempre atualizada contribuiu para que, neste momento de pandemia, não haja necessidade de cada um sair de casa para consultar”, justificou o emedebista.

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O parlamentar ainda solicita que seja executada, o mais breve possível, inclusive nas redes sociais, a obrigação prevista no Projeto de Lei Ordinária n° 9/2021, de autoria do vereador André Batisti, o Déco (PL), — aprovado em segunda votação na mesma reunião. A matéria prevê a disponibilização da lista de medicamentos gratuitos, atualizada semanalmente, nos respectivos sites e em locais visíveis de UBSs, hospitais públicos e privados e farmácias cadastradas em programas sociais do governo federal.

Em aparte, Déco registrou cumprimentos pela iniciativa do parlamentar e complementou que a administração pública deve possibilitar o rastreio de onde encontrar o medicamento. “Muitas vezes, esses remédios não estão disponíveis nas unidades dos bairros, até mesmo pelo armazenamento, tem que estar em um lugar específico. Dizer que está na Policlínica ou em qualquer outro lugar”, recomendou.

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