Vereador Pirola critica a forma de acolhimento a moradores de rua na cidade

“O Centro POP está indo na mesma direção da Casa de Passagem”, diz Jean Pirola


Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 14 de maio, o vereador Jean Pirola (PP) repercutiu na tribuna uma entrevista concedida pelo secretário municipal de Assistência Social e Habitação, Deivis da Silva, à rádio Cidade. Na ocasião, o secretário informou números relacionados ao acolhimento de moradores de rua em Brusque.

“Fiquei assustado com os números, tanto na parte dos gastos com passagens para essas pessoas voltarem às suas cidades de origem, sendo que, em alguns casos, eles acabam retornando a Brusque, como também pelo Centro POP, uma casa bem montada, com todo o conforto, com café, almoço e uma pessoa que lava as roupas desses moradores de rua.

Alguns, inclusive, ajudam no trabalho e na limpeza, mas a gente vê que isso não tem continuidade, acaba novamente sendo mais uma casa de passagem, onde as pessoas se alimentam, tomam banho, dormem e depois acabam voltando para a rua”, disse.

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A problemática dos moradores de rua na cidade, prosseguiu Pirola, pode ser notada na rodoviária municipal: “Você não consegue mais tomar um café na rodoviária sem que tenha dois ou três pedindo dinheiro. Se a gente não dá, eles são malcriados, xingam, só falta ir para o tapa”.

“Essa é uma questão que precisa ser olhada diferente. Já fui contra a Casa de Passagem pelo seu formato à época [durante a gestão de Paulo Eccel], e o Centro POP está indo na mesma direção”, criticou.
Em aparte, o líder do governo na Câmara, vereador Alessandro Simas (PSD), afirmou não considerar justo “gastar dinheiro com esse tipo de atendimento, em detrimento da população”: “Foi uma determinação do Ministério Público do estado, sob pena de multa, que fosse aberto esse local”, ressaltou.

Trânsito na Santa Rita
Num segundo momento, Pirola discorreu sobre as dificuldades de tráfego que envolvem as ruas Sete de Setembro, Osvaldo Niebuhr e Tecelões de Lodz, no bairro Santa Rita. Para entrar nas duas últimas pela Sete de Setembro, quem trafega do bairro para o Centro não pode convergir à esquerda. “O motorista tem que fazer a rotatória [entre a Sete de Setembro e a Victor Meirelles] e voltar. Mas esse retorno está causando, na visão da Associação de Moradores, um grande aglomero de veículos, que está parando a Victor Meirelles e a Sete de Setembro”.

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