Usuários do Centro de Convivência da APAE Brusque passam dia de lazer no Mineral Água Park


nquanto no termômetro, a temperatura chegava a quase 40ºC, usuários do Centro de Convivência Ruth de Sá, da APAE Brusque, aproveitavam a quinta-feira, 13 de dezembro, para fazer um passeio de lazer e se refrescar nas piscinas do Mineral Água Park.

Cerca de 60 usuários, acompanhados de 30 profissionais da APAE, vivenciaram um dia diferente no complexo aquático, regado a muito sol, água, protetor solar e diversão. Elisete Noldin, de 56 anos, não conhecia o local e adorou a oportunidade. “É muito gostoso aqui. Pudemos nos refrescar nas piscinas e foi um passeio muito legal”, avalia.

Para João Carlos Cervi, de 49 anos, o dia no Mineral Água Park também foi especial. “Eu adoro tomar banho de piscina. Já tinha vindo aqui, mas é a primeira vez que venho com meus amigos da APAE e nos divertimos muito. Mergulhei e nadei bastante. Foi muito bom”, garante João.

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Ao longo do dia, o grupo de amigos do Centro de Convivência, pode sair da rotina, confraternizar e interagir com outras pessoas que passeavam no parque. De acordo com a coordenadora do CECON, Ana Paula Schramm, a ideia era promover um passeio que pudesse integrar todos os usuários, independentemente, do nível de funcionalidade de cada um. “Pensamos em algumas opções de lugares e surgiu a oportunidade de virmos ao parque aquático. Muitos nunca tinham participado de um passeio assim e foi muito gratificante ver a alegria e entusiasmo deles em vivenciar essa experiência diferente, de socialização e diversão”, salienta Ana Paula.

O psicólogo Helton Horner, também enaltece os pontos altos da atividade. “Essa foi a primeira vez que conseguimos realizar um passeio desse porte com todos os usuários, incluindo os cadeirantes, e outros com baixo nível de funcionalidade. Por isso, foi um dia de lazer muito significativo. Alguns não quiseram entrar na piscina, mas quem entrou curtiu bastante. Para os usuários com alto índice de apoio, a água traz uma certa independência para deslocar o corpo, se mover e se divertir. Também foi importante para fortalecer a relação entre usuários e a equipe. Apesar de ser um desafio, diante da questão da acessibilidade, alcançamos o objetivo de proporcionar uma experiência diferente a esse grupo do CECON. Ver a felicidade deles é a maior recompensa. E esse tipo de atividade, nos ajuda ainda, a pensar com muito mais intensidade a ideia de inclusão e de essas pessoas frequentarem mais os espaços públicos. É preciso insistir e investir nisso. Eles têm o direito e devem estar presentes em todos os espaços possíveis, seja um parque aquático, num jogo de futebol, num teatro,… E a comunidade precisa despertar para isso, e cada vez mais, dar condições para isso acontecer”, destaca Helton.

Fotos: Passeio CECON

Crédito: Ana Roberta Venturelli

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