Tarde de boas novas no Hospital de Azambuja


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Foto: Rúbia Guedes/Hospital de Azambuja –

Brusque – Ambientes hospitalares são, inquestionavelmente, desconfortáveis para a maioria das pessoas. Isso ninguém discorda. Mas não é por isso que eles não podem ficar mais humanos. Foi pensando na qualidade e modernização do ambiente que, desde o final do ano de 2014, várias melhorias vêm sendo feitas na estrutura do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux (HACCR), o popular Hospital de Azambuja.

E várias dessas melhorias foram oficialmente apresentadas à imprensa pelo corpo gestor da unidade, Fabiano Amorim, durante entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (26), no auditório do HACCR.

TASY

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Foto: Rúbia Guedes/Hospital de Azambuja
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Implementado desde dezembro de 2014, o sistema de informática TASY interliga todo o hospital, trazendo o histórico clínico dos pacientes. O software dispensa a utilização de prontuários em papel e agiliza o atendimento. Além disso, exames feitos por cada pessoa que entra no hospital ficam salvos e podem ser abertos em qualquer repartição da casa de saúde.

Até mesmo a triagem dos pacientes, a partir do momento em que chegam no Pronto Socorro, é feita por um profissional de enfermagem e, depois, as informações dos sinais vitais são cadastradas no programa, que calculará a prioridade, ou não, do atendimento. “A partir deste momento, tudo que acontece a ele estará cadastrado dentro do sistema, trazendo segurança, agilidade, sem a necessidade de folhas penduradas”, avaliou o administrador do HACCR, em entrevista à Olhar do Vale (ODV).

Com o programa, podem aumentar as reclamações de pessoas que demoram a serem atendidas. Porém, segundo Amorim, quem tem sinais vitais estáveis e não corre risco de vida ou lesão permanente podem ficar no final da fila, dando espaço às situações mais graves. “Temos que ser mais criteriosos. Os pacientes que estão faixa verde ou azul não correm risco nenhum de morte. Então eles vão ter tempo de ser atendido. Nós somos um Pronto Socorro. Temos que diferenciar e dar prioridade a quem corre risco”, ressalta.

Além de gerir os serviços de saúde, a plataforma também cadastra todo o movimento contábil da unidade hospitalar, como gastos e faturas a receber.

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Foto: Rúbia Guedes/Hospital de Azambuja

Novo tomógrafo

Menos exposição à radiação e melhor desempenho. A partir de março, quem precisar de exames tomográficos diversos terá à disposição um novíssimo aparelho Toshiba, de 16 canais, 14 a mais do que dispõe o atual equipamento clínico. Segundo Amorim, o HACCR poderá realizar um número muito maior de tomografias. “Vamos conseguir fazer angiotomografias, reconstituição óssea em três dimensões, isso tudo traz uma segurança maior para o paciente (…) com certeza absoluta teremos os melhores equipamentos e a melhor equipe técnica de toda a região”, afirmou.

Coube ao administrador revelar que um novo radiologista fará parte da equipe médica em breve, além de que é programada para o segundo semestre a compra de um novo aparelho de ressonância magnética.

Receita Federal

Está previsto para os dias 19, 20 e 21 de março um bazar organizado pelo HACCR, com produtos apreendidos pela Receita Federal. Após comercializados os itens, os rendimentos serão utilizados em várias frentes. “Nós vamos construir um ambulatório, vamos comprar equipamentos para este ambulatório, para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e, também, para o Centro Cirúrgico”.

Horário de visitas

Pensando num maior conforto para os internos no HACCR e, consequentemente, numa melhor recuperação, a diretoria resolveu criar mais um horário de visitas. A partir da próxima segunda-feira (2), o primeiro será das 14h às 15h30min e o segundo das 18h às 19h. “Isso para facilitar o acesso. O paciente necessita disso muito mais que o familiar. Ele está aqui debilitado e quer ver o seu ente querido”, disse Amorim.

por Wilson Schmidt Junior

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