Projeto denominado Policiamento Escolar de Aproximação é apresentado em Brusque


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A polícia quer estar mais presente nas escolas.  Para atingir este objetivo, foi apresentado na última sexta-feira (19), em uma reunião do Grupo de Proteção da Infância e Adolescência (GRUPIA), o projeto Policiamento Escolar de Aproximação (PEA). O PEA pretende de uma forma eminentemente preventiva e excepcionalmente repressiva, regular a atuação da Polícia Militar nas instituições de ensino da cidade de Brusque, se aproximando da comunidade escolar, através de rondas, palestras e da própria presença policial nas escolas.

 

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O projeto visa preencher lacunas da atuação policial entre as séries iniciais do PROERD e a atuação repressiva do delito, atingindo os jovens em uma importante idade de desenvolvimento.

 

O projeto foi apresentado pelo Soldado PM Guilherme André Sedrez.  A proposta é formar uma rede de entidades e tentar fazer com que os pais realmente fossem às escolas, acompanhassem mais de perto seus filhos. Fazer com que os alunos tenham consciência dos seus direitos e deveres, além de respeitarem os professores e a própria escola.

 

 

Violência na Escola e no seu entorno

 

Como encaminhamento prático do painel “Policiamento Escolar de Aproximação”, apresentado pelo comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Moacir Gomes Ribeiro, e pelo policial militar Guilherme André Sedrez, foi formado um Grupo de Trabalho (GT) composto pelas psicólogas Beatriz Teresinha Dias (programa Ouvindo Famílias) e Sara Helena Dadam (Grupo Amiga), as educadoras Marilete Tamanini Marchewsky e Silvana Cestari dos Santos, o líder comunitário Rogério Augusto Ferreira Oleiro, o policial Sedrez e representantes a serem indicados pela Secretaria Municipal de Educação e a Gerência de Educação do governo estadual.

As informações apresentadas pela Polícia Militar de que “as direções das escolas não sabem mais quem recorrer em casos de violência dentro de suas unidades escolares e que temem por serem retaliados em caso de denúncias dos adolescentes autores de atos infracionais” foram confirmadas pelos vários diretores e representantes de escolas presentes.

Após melhor conhecida a realidade vivenciada em escolas de Brusque, será buscado o compartilhamento de estratégias, ações e responsabilidade com organismos como Assistência Social, Conselho Tutelar, Secretaria Municipal e Gerência Regional de Educação e as Escolas de suas redes, Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Juizado da Infância e Juventude, comunidade e demais órgãos competentes e pessoas interessadas. O GT apresentará suas primeiras conclusões na Assembleia do GRUPIA do dia 9 de outubro, na ACIBr.

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