Em 2008, foi criada a lei do piso salarial, ela garantiria uma renda digna aos professores, porém a lei privilegia os magistrados, que não têm o diploma universitário. A brecha na lei permite que o ajuste nacional seja aplicado somente nessa categoria enquanto os graduados e pós-graduados recebem o ajuste de acordo com a inflação, com o tempo os dois salários passam a ser iguais causando o chamado achatamento de salário. O ajuste nacional deste ano foi de 8,32%, e o estadual de 8,5% parcelado em três meses, a alegação do governo estadual é de que não há recursos para manter as diferenças de salário.
Em toda eleição a educação é o carro chefe, mas os governos parecem esquecer as promessas feitas. A professora acredita que a negligência com a categoria é para que o profissional trabalhe vários turnos, não tenha tempo de fazer pesquisas ou se dedicar mais aos alunos, deixando de formar adultos críticos e bem educados, “todas as profissões passam pela mão do professor”, declara.
Texto: Maria Zucco
Comentários
Os comentários serão analisados pelo editor do site e podem ser excluídos caso contenham conteúdo discriminatório, calunioso ou difamador. O nosso objetivo é promover a discussão de ideias entre os internautas. Esteja ciente que comentando aqui você assume responsabilidade pela sua opinião.
