Em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira, 10, no Salão Nobre da Prefeitura de Guabiruba, o prefeito Matias Kohler e o vice Valmir Zirke, acompanhados de secretários e diretores, apresentaram à imprensa um balanço da administração no ano de 2019 e as perspectivas para 2020.
O prefeito abriu a reunião com um relatório geral afirmando que objetivos de 2019 foram alcançados. “Logicamente que sempre fica alguma coisa a ser feita, mas acredito que no geral trilhamos um bom caminho para este ano”, afirma.
O primeiro indicador que confirma essa afirmação são as planilhas financeiras. Guabiruba encerra 2019 sem deixar nada pendente para janeiro, o que é a meta da administração ao final de cada ano. “Tivemos um ano de estabilização financeira e arrecadação em crescimento”, destaca Kohler. “Isso reflete no desenvolvimento da administração como um todo”, complementa.
O foco dos investimentos foi em infraestrutura, principalmente pavimentações e drenagens, com 11 ruas pavimentadas em parcerias e outras sete pelo projeto Avançar Cidades. Ruas importantes em bairros como Aymoré e Pomerânia estão em fase de conclusão.
No total, foram implantados mais de 14 quilômetros de drenagem, mais de 35 mil metros quadrados de lajotas, outros 15 mil metros quadrados de paver e 75 galerias, entre outras ações.
Lixo
As mudanças na coleta de lixo em Guabiruba estão passando por um período de adaptação, o que tem causado alguns desconfortos ou dúvidas entre os munícipes. O prefeito lembrou que há 18 anos, quando iniciou os trabalhos na cidade, a Recicle também precisou de um tempo para se adaptar à realidade do município.
A HMS, empresa que agora é a responsável por toda a coleta do lixo em Guabiruba, está atuando há apenas 10 dias na cidade, portanto, algumas adaptações ainda são necessárias até que o serviço se normalize, especialmente em relação a horários e trajetos.
O Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (CIMVI), responsável pela licitação, foi acionado para prestar a assessoria necessária à empresa junto com a Prefeitura, o que já está acontecendo. “São ajustes que no início da implantação do projeto já havíamos previsto que seriam necessários. Acreditamos que em poucos dias tudo esteja normalizado”, afirma Kohler. “Importante salientar que percebemos um engajamento muito forte da população, uma vontade de que o projeto dê certo. As pessoas querem participar. Isso nos faz ter ainda mais certeza de que tudo vai dar certo”, enfatiza.
O prefeito aproveitou a oportunidade para informar a população que os sacos amarelos que foram distribuídos com o objetivo de recolher o lixo reciclável não serão recolhidos caso os coletores percebam que eles foram usados para colocar rejeitos.
Água
Quanto aos problemas com o abastecimento de água, Matias Kohler informou sobre alguma possibilidade de avanço a médio prazo. Ele explicou que encerrado o contrato com a Casan, a Prefeitura decidiu abrir nova licitação. Entretanto, uma empresa decidiu apresentar uma representação junto ao Tribunal de Contas do Estado.
Enquanto o Tribunal de Contas não se manifestar sobre a situação, nem a Prefeitura e nem a empresa vencedora da licitação podem tomar providências, ficando restritas às ações paliativas em um sistema que já estava defasado antes mesmo da saída da Casan.
Conforme Kohler, várias reuniões foram feitas com representantes do Tribunal de Contas em busca de um retorno. “Se em uma semana não obtivermos essa resposta, decretaremos Estado de Emergência para podermos tomar algumas medidas”, afirma. No entanto, o prefeito salienta que mesmo com o decreto ou com uma resposta imediata do judiciário, há prazos legais a serem cumpridos. Desse modo, melhorias não poderão ser entregues de imediato. Seus resultados serão sentidos a médio prazo.
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