População de Brusque aumenta potencial de consumo


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De acordo com a pesquisa IPC Maps, divulgada pela IPC Marketing, que mede o índice potencial de consumo, mostrou que Brusque subiu 11 posições no ranking nacional, ocupando o 170º lugar, mesmo sendo a 268ª em população no país.

Em Santa Catarina Brusque ocupa a 12ª cidade com maior share de consumo,  mesma posição no ano anterior, mas o crescimento foi satisfatório, como explica Celso Schwartz, diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico: “Se compararmos os 12 primeiros colocados, vimos que Brusque só cresceu menos que Joinville (11,38%) e Itajaí (7,27%)”.

Schwartz contextualiza ainda, que “Joinville apenas recuperou o que havia perdido no ano anterior e Itajaí tem um crescimento impulsionado pela instalação de mais um Porto, o de Navegantes, e a ampliação do seu próprio porto. Brusque, que em 2012 estava muito atrás de Lages, a 11ª no ranking catarinense (0,089 contra 0,0778), hoje está bem mais perto (0,08432 contra 0,08285). Aliás, a cidade de Lages foi a que teve a maior queda, 5,26% entre as 15 maiores do estado”.

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De acordo com Schwartz o crescimento do consumo dos brusquenses é um sinal de prosperidade. “Porém os melhores indicativos são os dados de distribuição de renda. A renda per capita urbana cresceu de R$ 20.234,46 para R$ 22.860,10, um incremento de 12,98%. Se analisarmos a renda per capita rural, o crescimento foi maior ainda, de 13,87%, passando de R$ 13.997,06 para R$ 15.938,35”.

Ao analisar o cenário nacional, a renda per capita urbana de Brusque é 35,5% maior que a média do país que é de R$ 16.875,96. “Mas se compararmos a média nacional da renda per capita rural que é de R$ 6.737,46 com a renda per capita rural de Brusque que é de R$ 15.938,35, vamos obter uma diferença muito maior de R$ 136,6%. Isso mesmo, a renda per capita rural de Brusque é quase a média da renda per capita urbana do Brasil. Isso mostra a produtividade do povo brusquense”.

Schwartz explica que para perceber como isso reflete na distribuição de renda é preciso comparar com o número de domicílios do município. “Para uma população de 119.425 pessoas, temos agora 92.047 veículos, ou seja, enquanto a população cresceu 2,39% a frota de veículos cresceu 4,62%. Isso reflete um aumento do poder aquisitivo da população”.

Ao analisar as classes de renda do município, também houve uma melhora significativa. “Os dados mais impressionantes são da distribuição dos domicílios por classe de renda: aumento de 4,62% na classe alta (A), 11,23% na classe média (B), queda de 8,15% na classe emergente (C) e 40% de queda na classe de renda baixa (D e E), isso em apenas um ano. Temos apenas 3,3% das residências da nossa cidade nas classes de renda baixa. A grande notícia é o alto crescimento dos números que ditam o comportamento de consumo e a distribuição de renda de nosso município”, conclui.

 

 

 

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