Paulinho Sestrem apresenta mensagem do Ministério da Saúde para se defender de acusações


Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 4 de fevereiro, o vereador Paulinho Sestrem (PATRI) se defendeu da acusação de ter difundido, em vídeo publicado nas redes sociais, informações inverídicas acerca do prédio e da contratação de profissionais para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) construída pela Prefeitura de Brusque no bairro Santa Terezinha. Na gravação, Sestrem contesta dados sobre a UPA inseridos pelo governo municipal, em 2019, no site do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), os quais, para ele, dariam a entender que a estrutura já estaria atendendo a população.

A Prefeitura procurou esclarecer, em texto encaminhado à imprensa, que a inscrição efetuada junto ao CNES seria uma exigência do Ministério da Saúde e alegou que o município não tem recebido verbas federais por conta desse cadastro.

Como desdobramento dos fatos, ocorridos em janeiro, o secretário municipal de Saúde, Humberto Fornari, e o procurador geral do município, Edson Ristow, protocolaram na Câmara uma representação ética contra Sestrem. No documento, eles pedem ao corregedor do Poder Legislativo – Cleiton Luiz Bittelbrunn (PATRI) – pela cassação do mandado do vereador ou a aplicação de outra penalidade por “quebra de decoro parlamentar e conduta aética”.

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Para Sestrem, as ações tomadas contra a sua manifestação representam “um ataque institucional” à Câmara: “Hoje sou eu, amanhã pode ser [contra] qualquer outro legislador. Estão querendo calar o vereador?”, questionou. “Com esse pedido de cassação ridículo, absurdo, patético, o secretário de Saúde, o prefeito, o vice e os comissionados ‘puxa-sacos’ estão dizendo que a Câmara é um puxadinho [da Prefeitura], onde eles mandam e desmandam”.

Antes de concluir, ele exibiu mensagem que contou ter recebido do Ministério da Saúde, dando conta de que estariam equivocadas as informações de que “o cadastro do pronto-atendimento [no CNES], mesmo sem estar em funcionamento, é um procedimento normal, a pedido do próprio Ministério” e que “o lançamento de nomes de profissionais que atuam na Secretaria de Saúde no CNES foi uma formalidade solicitada pelo governo federal”.

“É uma baita mentira o que passaram na mídia local. Ou estão agindo de má fé, para tentar conseguir recurso de forma ilegal, ou não sabem o que estão fazendo, declarando a incompetência total do secretário e do presidente do Comusa [Conselho Municipal de Saúde]”, enfatizou Sestrem, avisando que entrará com um pedido de cassação do prefeito Jonas Paegle (PSB) e do vice-prefeito Ari Vequi (MDB).

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