Paralisação de caminhoneiros pode gerar impactos em contratos de exportação, analisa vice-presidente da FIESC

Mario Cezar de Aguiar comentou os impactos causados pela paralisação dos caminhoneiros à economia catarinense, com presidentes de sindicatos industriais de Brusque


Os prejuízos da indústria catarinense com a paralisação do transporte de cargas determinado pela mobilização dos caminhoneiros podem se estender por mais tempo caso contratos de exportação sejam revistos pelos compradores. A análise foi feita pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, aos presidentes de sindicatos industriais de Brusque, com quem ele esteve reunido na quarta-feira (29).

Aguiar comentou a pesquisa da FIESC, respondida por 905 industrias de todo o Estado, sendo que 69% delas informaram terem sido intensamente afetadas pela paralisação dos caminhoneiros. A pesquisa também apontou os prejuízos causados e uma estimativa do tempo necessário para recuperação. “Nós sabemos que é uma medida extrema até pelo impacto que provoca na sociedade. Embora o objetivo não fosse prejudicar a população como um todo, isso aconteceu e os prejuízos são enormes e ainda vão se estender por um longo período”, lembrou.

Segundo o vice-presidente da FIESC, “algumas empresas que exportam corriam o risco de perder contratos internacionais, sem contar que a greve acabou gerando um custo excessivo para as empresas e para a sociedade como um todo. Nós acreditamos que poderia ter uma negociação melhor e ter evitado este grande prejuízo para o Brasil. E Santa Catarina é um dos Estados mais afetados com os impactos da greve”, concluiu.

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Para o vice-presidente regional da FIESC, no Vale do Itajaí Mirim, Ingo Fischer, o encontro foi muito importante para aproximar as entidades. “Estas visitas aproximam ainda mais a FIESC e os sindicatos de indústrias. Hoje o nosso vice-presidente conheceu um pouco mais de Brusque e o que desenvolvemos aqui e na região que representamos”, destacou Fischer, que também é presidente do sindicato das indústrias metalúrgicas (SIMMMEB). Também participaram do encontro Fernando José de Oliveira (SINDUSCON); Marcus Schlosser (SIFITEC) e Rita Cássia Conti (SINDIVEST), além do diretor do SENAI Brusque, Julcimar Luis Machado; o diretor regional do SESI, Roberto Zen e o vice-presidente do Sindicato da Construção Civil e Mobiliário e conselheiro do SESI, Ademir José Pereira.

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