“Paixão e Morte de um Homem Livre” investe em figurino e maquiagem

Foto: divulgação -

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Guabiruba – É no alinhamento de pequenos detalhes que o espetáculo “Paixão e Morte de um Homem Livre” vai se tornando grande. A equipe de figurino iniciou o trabalho em abril de 2016 e ainda tem muitas tarefas pela frente. Esta semana foi a vez de se reunir com a equipe de maquiagem e conhecer todas as novidades trazidas de São Paulo no final de dezembro, em viagem realizada pela diretoria da Associação Artístico Cultural São Pedro (AACSP).

“A diretoria e alguns integrantes da equipe de figurino estiveram em São Paulo, na busca de materiais para enriquecer com detalhes a maquiagem artística e as roupas usadas no espetáculo. Acreditamos que dessa forma o público vai se encantar com o teatro, não apenas de forma religiosa, mas pela possibilidade de ver de perto um trabalho de figurino e maquiagem como resultado de muita pesquisa dos costumes e da forma de se vestir da época”, explica o diretor do espetáculo, Marcelo Carminatti.

A primeira atribuição da equipe de figurino foi customizar todas as roupas utilizadas em edições anteriores: dos apóstolos, sacerdotes, dos ricos e até do povo. A palavra de ordem era reciclar os trajes mais antigos, que não se tinham mais condições de usar. Tudo se transformou em detalhes na elaboração de novas peças.

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Enquanto isso, a direção do espetáculo investia em pesquisa e buscava inspiração em filmes religiosos, desde o clássico “Rei dos Reis” (1961) até “A paixão de Cristo” (2004), estrelada por Mel Gibson. “São filmes que contam a mesma história, mas com elementos diferentes. No primeiro, durante a morte na cruz, aparece um Jesus limpo, pouco machucado. Já o segundo choca pela quantidade de ferimentos do açoite e flagelação. Então, tudo tem que ser conciliado. Assistimos também outros filmes, todos riquíssimos, mostrando suas peculiaridades e nos trazendo dados para a construção dos personagens. Além disso, fizemos pesquisas sobre os costumes da época. Queremos que os espectadores tenham essa percepção do trabalho que foi realizado e que o personagem que usa determinado adereço, seja homem ou mulher, usa porque na época se vestia assim. Esse é o grande desafio”, conta Carminatti.

Segundo ele, o resultado de tanta pesquisa já foi apresentado para as equipes de figurino e maquiagem, que agora se encarregam de começar a dar vida para cada personagem. Já o diretor do espetáculo, por sua vez, vai administrando o conjunto da obra, mesmo no período de férias.

“Fizemos uma reunião com a equipe de som e iluminação para o planejamento. Queríamos definir de onde vem a luz, quando entra a fumaça, em que momento se insere determinado efeito. Cada equipe faz a sua parte e vamos acompanhando o conjunto para que tudo se alinhe e emocione quem vai assistir”, salienta Carminatti.

A edição de 2017 também vem se destacando por uma novidade: a quantidade de pessoas que estão se oferecendo para fazer parte do projeto de forma gratuita. “Elas entendem que o nosso objetivo maior ainda é a evangelização através da arte. Claro que tem um lado artístico, mas também tem um forte apelo religioso. Hoje temos presenças que vão estar lá ao nosso lado de forma nova, digna e guabirubense. Estamos muito felizes por todas as pessoas que estão chegando e se oferecendo para o trabalho voluntário, para a grandiosidade do espetáculo e, principalmente, para a grandiosidade do nome de Jesus Cristo, que é a fonte de tudo”, enfatiza o diretor.

O espetáculo

Em 2017, “Paixão e Morte de um Homem Livre” será apresentado nos dias 13 e 14 de abril, respectivamente Quinta e Sexta-Feira Santa, no Pátio da lgreja São Cristóvão, no Bairro Aymoré, em Guabiruba. O tempo estimado do espetáculo é de duas horas.

Nesta nova edição o enredo da paixão, morte e ressurreição de Jesus apresenta Maria como narradora. Para a direção do espetáculo, ninguém melhor do que a mãe para contar a história de seu filho. Ela, que concebeu o salvador, é inspiração de fé e resiliência. Educou o menino, caminhou ao seu lado, guardou tudo no coração e esteve lá, em pé, diante da cruz.

por Assessoria de Imprensa

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