“O que a população vai esperar? Um governo que chega a inaugurar meia ponte reformada”, diz Paulinho Sestrem


Eleito para a Câmara Municipal com 1250 votos e ex-candidato a Deputado Federal na última eleição, onde obteve 13.109 votos. O hoje filiado ao Patriotas está de malas prontas para outro partido e deve migrar ano que vem para o Republicanos. Paulinho Sestrem também é cotado para a disputa eleitoral do ano que vem e pode pintar como candidato a prefeito.  Ele conversou com a nossa reportagem e analisou a política local, falou de suas intenções e comentou sobre a relação entre legislativo e executivo. Acompanhe a entrevista:

 

Olhar do Vale: Paulinho, sobre a mudança de partido. Hoje está no Patriotas, mas deve ir para o Republicanos…

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Paulinho Sestrem: Isso, tem essa grande possibilidade, na verdade, eu nem diria mais um namoro avançado, eu diria realmente um noivado já, bem firmado. Estamos aguardando a janela para fazer oficialmente essa mudança. A gente está em mandato, então temos que aguardar a janela, o que ocorre em abril do próximo ano, então a gente tá bem avançado em conversas com o próprio Deputado Federal Hélio Costa, que já trouxe recursos para Brusque, vai estar trazendo mais ainda. O próprio Deputado Estadual Sérgio Mota, estivemos conversando com ele também em outra oportunidade. Eles estão bem confiantes na minha ida. Eu já dei a minha palavra também, então estamos bem próximos do Republicanos. Falta só o anúncio oficial.

Olhar do Vale: O Republicanos está afinado com o PSC. Inclusive o PSC lançou o nome de Michel Belli como pré-candidato. A gente vê que até os dois partidos estão realizando uma formação em conjunto para os pré-candidatos. Como você vê a questão? Você também se anuncia como pré-candidato a prefeito?

Paulinho Sestrem: Sim, as conversas são essas. Eu sou pré-candidato a prefeito com um sonho de ver uma Brusque empreendedora, ver uma Brusque sendo gerida por pessoas que querem algo diferente para a cidade. A gente vê que a nossa cidade está deixando muito a desejar na questão do turismo. Pode ser muito mais explorado nessa questão, até conversando com alguns empresários da cidade que tem essa visão muito grande do que Brusque pode oferecer diante de outras cidades que estão aqui pertinho. Então a gente tem essa visão sonhadora sim de ter uma prefeitura melhor gerida. Essa é a verdade. Hoje nós temos uma prefeitura que trabalha meio período, que tem um conflito grande com os servidores públicos, que o prédio da prefeitura trabalha meio período para atender a mordomia de alguns secretários que tem outros trabalhos e o resto do prédio da prefeitura trabalham oito horas. Então, isso gera um problema muito grande tanto na prefeitura quanto nestes outros órgãos municipais. Até por que a gente está aqui na Câmara vários dias de manhã e encontra praticamente todo dia as pessoas depois de três anos dando com a cara na porta e voltando. Então a gente entende que uma dessas situações é a prefeitura trabalhar dois períodos. É o básico do básico para o cidadão.

Olhar do Vale: Paulinho, muito se fala nos bastidores em uma dobradinha entre você e o Michel Belli (PSC). Você seria o cabeça, ele o vice, ou ao contrário. Isso existe de fato ou descartado?

Paulinho Sestrem: Não, não existe essa conversa. Até porque, tanto o Michel como eu, estamos conversando com outros partidos. A gente já teve conversa com o PL, com o PSL, que a gente não sabe como vai ficar, tivemos conversas com o PSC do próprio Michel, então a gente está conversando, só tem alguns partidos que a gente não vai se juntar como: PT, MDB, estão fora de qualquer possibilidade. A gente viu o que aconteceu nos últimos 20 anos do Brasil e em Brusque o MDB sempre agarrado e o PT envolvido com todo o tipo de corrupção que a gente vê. Então com esses dois partidos o Paulinho não vai estar. Se o Republicanos se aproximar desses partidos, eu não serei pré-candidato a prefeito, vou me afastar.

Olhar do Vale: Paulinho, você atuou na administração do Paulo Eccel (PT) e a sociedade acaba colocando rótulo nas pessoas e muitos te enxergam como sendo de esquerda, apesar de você ir para o Republicanos. Nos bastidores você até brinca. “Ah, se eu tiver com uma camiseta vermelha vão dizer que eu sou PT”. Como você vê essa questão?

Paulinho Sestrem: Anderson, eu estou tão acostumado com isso que pra mim não tem mais problema. Ficou claro também que a população não entende já isso do Paulinho, porque ano passado eu fui o candidato de Brusque que menos gastou e que fez mais voto dentro de Brusque e com a onda 17 ainda, a onda Bolsonaro, se a população entendesse que o vereador Paulinho era de esquerda, eu não teria sido o candidato mais votado da cidade e claro que eu trabalhei no governo que você citou, mas eu trabalhei em um cargo técnico, eu era o secretário, mas mais pela minha formação, sou pós-graduado em gestão de segurança e trânsito e a gente teve grandes avanços. Nós temos que aqui ser justos como foi feito o trabalho. Foi um trabalho técnico, um trabalho que a gente avançou muito na redução de mortes, na melhor sinalização  e circulação da cidade, programas educativos que até hoje permanecem e outros infelizmente, com a incompetência de alguns governos que passaram por alí, não conseguiram manter. Hoje o próprio prefeito é PSB, um partido de esquerda, mas ele não é esquerda. Eu já deixei claro essa questão, inclusive nos meus pronunciamentos na Câmara que tem vários secretários do atual governo que já fizeram parte do governo Paulo Eccel e nem filiado eu fui.  O primeiro partido que me lancei candidato foi o PHS e depois já PRP que agora é Patriotas. Agora que vai acontecer a mudança para o Republicanos. E também Anderson, é só as pessoas pesquisarem um pouquinho  ver a minha conduta os meus projetos na câmara e vão ver que não condiz com aquele ideologia.

Olhar do Vale: Como você vem avaliando a administração municipal? E o que você fará de diferente?

Paulinho Sestrem: Nós temos algumas frentes. Como vereador eu consigo perceber exatamente as falhas e principalmente os problemas desse governo. É um governo atrapalhado desde o inicio. Entrou sem um planejamento e vai sair sem um planejamento. É isso que acontece. Nós temos um governo que está indo para o terceiro ano e não conseguiu fazer uma reforma administrativa, isso mostra que não é uma administração eficaz. Também é um governo que chega a inaugurar meia ponte reformada.  O que a população vai esperar? Uma meia ponte  reformada que já existia e ter uma reinauguração com fita, com imprensa, enfim. É também um governo que iniciou colocando a culpa no servidor, que os problemas do gasto público é do servidor, sendo que é um governo que gasta quase R$ 14 milhões em folha de pagamento de cargos comissionados ao ano. Claro que é importante o governo ter alguns cargos comissionados específicos, mas não do jeito que está, mais de 200 cargos. Então, imagina, só corta isso pela metade. Essa é uma das propostas, cortar pela metade esses cargos comissionados, ou seja, vai ter R$ 7 milhões para investir em saúde e educação, segurança pública. É um governo que não auxiliou a aprovação do projeto de vereador não  assumir cargo na prefeitura. Esse projeto poderia partir do próprio executivo. Eu entendo que se um vereador é eleito para ser vereadores ele deve ficar e eu acho que não precisava nem ter lei.  Basta o prefeito determinar que não quer vereador como secretário. Eu puxo o vereador para secretaria e coloco um suplente que fica amarrado. Qual o vereador suplente  que teve autonomia na câmara? Eu não me lembro. Quem entra como suplente, entra amarrado. Vai ter que votar a favor do secretário que está lá. A população aos pouquinhos vem vendo isso também. Um governo onde o vice prefeito vem atropelando o governo atual sem respeito algum, se colocando como prefeito no ano que vem, sendo que o prefeito era o candidato natural. A gente vê esse problema no governo. É um problema interno e grande. Um governo que chega ao ponto de o vice prefeito impulsionar nas redes sociais que está tampando buraco, é realmente uma situação desesperadora para tentar aparecer agora no último ano para tentar uma candidatura. A gente releva muito essas coisas para tentar atender melhor a população. Isso incomoda muito o governo atual, pois eu não sou uma oposição chata, eu sou uma oposição que tem base, que não leva tudo para a tribuna. Eu tento resolver inclusive com alguns secretários, uns atendem muito bem, mas outros não querem nem saber do vereador Paulinho Sestrem.  Eu não sei se vem ou não ordem do prefeito ou do vice prefeito, eu acredito que não, mas só quando a gente se posiciona e fala a verdade, a gente cria uma rejeição. Então, a gente está fazendo um trabalho independente de isso tudo.  A gente elogia em algumas ações que tem que elogiar. Como vereador a gente consegue ver a dor das pessoas. Eu vejo a dor todo dia. Da pessoa que está com problema na saúde, na educação, com atendimentos, com exames, vagas na creche. Eu vejo problema da pessoa que não consegue ser atendida pelo poder público. Então a gente entende que o prefeito tem que ser empreendedor, tem que andar com um bloquinho no bolso da camisa e aonde ele passar, tem que parar verificar o que está acontecendo, chamar, puxar a orelha do secretário. A cidade precisa de pessoas atuantes no comando da cidade e não pessoas que só se aproveitam de alguns momentos.

Olhar do Vale:  Existe uma possibilidade de termos vários candidatos.  Como você analisa esse cenário?

Paulinho Sestrem: É uma pergunta muito boa essa, porque na outra eleição aconteceu isso. Geralmente de três a quatro candidatos nós tivemos em 2012, de repente pula para sete candidatos em 2016. Dividiu muito os votos e realmente a prefeitura ficou na mão do Jonas e do Ari, prefeito e vice que foram alavancados e apoiados pelo Ciro Roza. Ficou claro que hoje eles estão aí em função do apoio que o Ciro Roza deu. A gente não sabe hoje o poder de voto do próprio Dr. Jonas para prefeito, mas para vereador a gente sabe e a gente não sabe o poder de voto do Ari. Essa é a grande verdade.  Então por isso esse trabalho desenfreado eu digo e até desesperado eu digo para estar aparecendo e para tentar chegar ao projeto de poder que eles tem para o ano que vem.

Olhar do Vale: Em relação ao seu trabalho como vereador: Nós vemos que existem ações que você faz nos bairros, já é preparando a comunidade para essa possível eleição? 

Paulinho Sestrem: Na verdade não, Anderson, só que uma coisas leva a outra. É que quando a gente assumiu a gente tinha duas bandeiras: Trabalho e transparência e graças a Deus, graças a minha família, aos amigos, graças aos apoiadores a gente conseguiu atingir muito mais que isso, a gente conseguiu desenvolver projetos na comunidade. Esse, o Vereador no bairro é um, a gente já faz desde 2017, só que a gente não fazia aos sábados, nós fazíamos durante a semana, nós íamos lá a noite em reunião com a comunidade, nós íamos a tarde, de manhã porque eu realmente sou vereador em tempo integral, eu abdiquei das outras funções porque eu quero ser vereador, quero fazer o papel de vereador, daqui há dez, quinze anos, quero que falem para o meu filho que o pai dele foi político, mas foi um politico que realmente se destacou, que trabalhou e não que se envolveu em sacanagem, que trocou o voto dele por cargo na câmara, então eu quero ter uma passagem. Graças a Deus eu passei pelo nome da auto escola, pelo nome do esporte, que vocês lembram de mim da área esportiva também, fui da prefeitura, do setor de trânsito. Por onde eu passei eu consegui realmente mostrar um trabalho sempre reto, sempre transparente e na câmara de vereadores está acontecendo a mesma coisa. Então se isso irá acontecer o ano que vem vai ser uma coisa automática já, e esse trabalho nos bairros vem fazer aquilo que eu falei anteriormente, eu consigo ver a dor das pessoas que vão lá nos procurar, no fim de semana inclusive. Está sendo muito bem aceito isso pela população. Muitas pessoas não estão conseguindo chegar mas mandam mensagens, “Paulinho não consegui ir porque nesse sábado não deu mas enfim, mas eu queria essa reivindicação”, então a gente até às vezes é criticado porque a gente leva muitas proposições para a câmara, mas esse é meu papel.

Olhar do Vale: Eu posso afirmar então que o Paulinho Sestrem não é candidato a vereador ano que vem?

Paulinho Sestrem: Essa é a pergunta mais difícil da entrevista,né? A princípio nós temos que analisar três coisas para eu ser candidato a prefeito: Cenário, que eu creio que vai estar muito favorável, matemática e aí nós vamos ter que ver quantos prefeitos vão sair, quais são os partidos que nós vamos estar compondo, ninguém chega a prefeitura sozinho essa é a grande verdade. Ninguém vai botar seu nome sozinho aí ele vai ser prefeito ou não vai precisa de uma composição, eu não estou dizendo só composição de partidos políticos, mas pessoas novas na política a gente está vendo a gente  que tem vários partidos que estão entrando várias pessoas novas. Isso é importante. Se todos eles conseguirem se juntar seria muito bom. E por último a equipe. Então depende dessas três estratégias que são cenário, matemática e equipe. A matemática entra a questão da pesquisa, a pesquisa eleitoral, mais próxima ali perto da janela também é muito importante. Então hoje sim, meu nome é pré-candidato a prefeito, mas se esse grupo que a gente estiver junto  três, quatro, cinco partidos entenderem que o nome do Paulinho Sestrem não é conveniente, que as pesquisas mostrarem isso, sem problema algum eu vou de vereador de novo se for o caso. Mas se esse grupo entender que eu sou o melhor nome naquele momento, meu nome está à disposição.

Olhar do Vale: Você prega uma nova política, mas tem a coligação dos partidos.  Pelo que eu entendi aqui você quer aproximar partidos para fazer um verdadeiro frentão em relação a disputa eleitoral, como vai ficar a Prefeitura em relação a isso? Se você tem uma maneira de dizer que essa questão de trocar por apoio na Câmara ela não é legal, de que forma você como Prefeito eleito, como será sua relação com os partidos tando na Câmara como na prefeitura? 

Olhar do Vale: Teve um candidato que teve dez partidos juntos no governo, não lembro quem foi enfim, aí o que acontece, isso não quer dizer se você tem três, quatro, claro que eu acho que 10 é uma anormalidade é muita gente e muita gente dá muita briga enfim. A gente pensa em três , quatro partidos e é claro que essas pessoas desses partidos a gente não pode garantir que essas pessoas vão estar na Prefeitura. Se algum Prefeito fizer esse tipo de acordo é quase impossível de cobrir se você quer reduzir gasto público, se você quer reduzir cargo. Então é óbvio que os cargos que serão poupados não quer dizer que precisa vir nesse partido, mas serão cargos  técnicos e os cargos necessários o que a gente pensa na reforma administrativa. Se isso acontecer a pessoa que vai ser o secretário de gestão e orçamento, de fazenda, que vai estar por dentro dos recursos de quanto é gasto com efetivo, comissionado, esse a peça fundamental de um governo para que ele tenha o acesso livre do prefeito para por exemplo chegar lá chegar lá na secretaria de saúde educação no status vem cá conversar antes que os efetivos da pasta que estão há mais de 10 15 ou 5 anos e perguntar qual é o cargo aqui que a gente realmente necessita? Precisa dois diretores? Precisa três coordenador? Vamos começar a cortar a partir do momento que a reforma administrativa  for definida. Eu não falo pessoas novas, eu falo de posturas novas. Então a conjuntura é essa e sim ter apoio de alguns partidos, mas que esses partidos também venham querendo uma nova política. E não o caso fui candidato e tenho que ter um cargo na prefeitura. Isso é ilógico. Se algum Prefeito para mim ter isso e tiver com cinco ou seis partidos juntos, ele vai tá mentindo. Por quê? Ele não vai conseguir reduzir o número de cargos comissionados. Ele pode reduzir de outro jeito, mas não vai ser na questão de folha de cargos comissionados.

Olhar do Vale: Na Câmara dos Deputados, Paulinho a gente vê o exemplo  do presidente eleito Bolsonaro e o discurso dele era a nova política, vamos fazer uma política diferente, mas ele precisou fazer os seus acordos com o congresso para poder passar a reforma. Como você vê isso em nível local? Relacionamento Câmara x Prefeitura.

Paulinho Sestrem: Eu acho que o acordo com o legislativo  não deve ser com cargos. Ele deve ser com atenção, atendimento  ao legislador, porque o vereador que se elege, ele não pode ir para rua prometer que  vai asfaltar, não pode prometer um posto de saúde, não pode prometer que vai fazer uma creche, porque isso não é competência do vereador. O vereador que promete algumas coisas dessas ele também promete que aquele cabo eleitoral dele vai entrar dentro da prefeitura quando ele se eleger. A gente já viu disso, sabe como acontece, que isso tem  até hoje. Então  a ideia do relacionamento da Câmara com o Executivo é realmente não transformar num puxadinho, que muitos falam que não é, mas com passar das situações é o que vem acontecendo principalmente nesse último ano  a gente vê essa aproximação.  No último ano aí enfim, esperamos que no próximo ano venha a melhorar, mas que a gente possa ter um atendimento excepcional às  reivindicações do vereador. Que o executivo se prepare pra isso, que quando o vereador manda uma proposição para o prefeito é porque alguém  pediu, 80, 90% é população quem veio atrás dele, não ele que traz a ideia, é que as pessoas pedem. Então se o executivo estiver essa atenção especial ao vereador, o vereador só vai trabalhar contra o governo se ele for orientado, se agir de ma fé. A população vai ver isso, então eu não tenho essa preocupação depois com a câmara, de ter que acertar isso ou aquilo e enfim, eu tenho de fazer uma boa gestão para atender bem os vereadores que são os representantes populares e digo: Atender bem não é troca de cargo, só que isso  culturalmente se instalou na cidade que é muito mais fácil  trocar. Só quem está no meio realmente vê essa situação e tem que respeitar todos os vereadores que buscaram seu votos e eu respeito, muito todos, cada um faz a campanha do jeito que quer, mas as pessoas votam, só está por que a população o elegeu e ano que vem eu acredito em uma renovação muito grande de vereadores, na ultima eleição de quinze ficaram só cinco, e nessa de quinze eu acredito em uma renovação muito grande também até no novo sistema eleitoral e acredito também em uma renovação no executivo.

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Jornalista graduado pela Univali em 2003 e pós-graduado em Gestão Estratégia Empresarial (ICPG) e Marketing (Univali). Passou por diversos veículos de comunicação da cidade, principalmente rádio. Desde 2011 atua também com treinamentos na área de oratória. Já treinou políticos, empreendedores, profissionais liberais e pessoas que tinham interesse em dar entrevista na mídia. Em 2014 fundou o Olhar do Vale, portal de notícias de credibilidade na cidade.