Menina leva choque em ponte do Parque Leopoldo Moritz


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O Portal Olhar do Vale entrevistou, na manhã desta segunda-feira (25), o senhor Angino Alves da Silva (42). Ele registrou um boletim de ocorrência relatando que sua filha, Sabrina Brenner Alves da Silva (6), foi vítima de um forte choque elétrico na tarde deste domingo (24), no Parque Leopoldo Moritz, a popular caixa d´água. O fato teria ocorrido quando a menina foi atravessar a ponte pênsil que atravessa a lagoa. Ocorre que o cabo de aço que sustenta a passagem estava eletrizado.

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A menina ficou grudada enquanto sofria o choque elétrico, quando foi salva por sua mãe, Fabiana Felix dos Reis (43), que acabou também levando a descarga. “Vim registrar boletim de ocorrência para outras pessoas não passarem o que a gente passou”, aponta o pai da menina. Ela foi levada para o Hospital de Azambuja e está sendo medicada. Felizmente, ambas não correm risco de perder a vida. Uma das mãos, a que ficou mais tempo grudada no cabo de aço, teve queimaduras.

O pai credita à Prefeitura de Brusque a possível falta de responsabilidade, já que ele procurou a administração, ao qual teve a informação de que, já que o Parque Leopoldo Moritz está em obras, não deveria estar aberto ao público. “Tava liberado pra todo mundo entrar lá dentro, sem sinalização nenhuma” informou. A resposta obtida foi de que iriam procurar os responsáveis pela obra para que a responsabilidade seja apurada.

“E se acontece uma tragédia, quem é o irresponsável? Eu que levei minha filha pra passear, ou a Prefeitura que teve a negligência de deixar tudo aberto pro pessoal chegar?”, esbravejou.

A reportagem de o Portal Olhar do Vale foi conferir a situação no próprio parque. O que lá se viu foi uma série de madeiras colocadas em forma de muro (tapumes), a fim de impedir a passagem para a ponte pênsil.

O que diz a Prefeitura?

Artur Antunes Pereira, diretor do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), afirmou em entrevista que o parque deveria estar todo fechado. “Acontece que no parque funciona, também, um estabelecimento comercial. Já, há bastante tempo, a gente vem tentando conseguir a remoção dessa lanchonete porque a gente não reconhece o direito de ele permanecer lá, pois, não há concessão permanente. A gente tem planos de reformar o parque, mas nós não efetuamos por causa da resistência que essa pessoa tem com relação ao fechamento do parque”.

Por meio de decisão judicial, o parque foi impedido de fechar suas portas durante a reforma. Pereira informou que o compromisso do dono da lanchonete que lá existe é não deixar que ninguém passasse pelos locais em que ocorrem obras. Os tapumes, segundo ele, estão lá há 120 dias.

O procedimento da administração, agora, deverá ser de acionar novamente a justiça para tentar fechar o Parque Leopoldo Moritz durante a revitalização. “Vamos mostrar à justiça que não tem como reformar se ele não estiver fechado”.

Acompanhe o áudio da entrevista que o pai da criança concedeu:

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