Intercambistas alemães visitam a Prefeitura de Guabiruba


A Prefeitura de Guabiruba recebeu na manhã desta terça-feira, 30, a visita de dez estudantes alemães e onze brasileiros para conhecer a estrutura administrativa do município. Eles chegaram ao Brasil no dia 19 deste mês e retornarão às terras germânicas no dia 31.

O grupo foi recebido pelo prefeito Matias Kohler e pelo vice-prefeito Valmir Zirke no salão nobre da prefeitura. Acompanharam os intercambistas a professora de alemão Keity Link Seifert, a superintendente da Fundação Cultural de Guabiruba Jucilene Regina Schmidt, a assistente administrativo da Diretoria de Turismo Bianca Lemos Assis e a professora alemã Sabine Sarochan. Eles visitarão na sua estadia as cidades de Blumenau, Balneário Camboriú, Bombinhas, Florianópolis, Botuverá, Guabiruba e Brusque.

O jovem Wenzel Fugmann, de 17 anos, visitou o Brasil pela primeira vez e o que mais gostou de Guabiruba foi a sua harmonia com a natureza. Perguntado sobre as similaridades do município com a Alemanha, o garoto alemão diz que há semelhanças nas ruas e costumes. “Me chamou atenção o nome das ruas terem sobrenomes comuns na Alemanha”, apontou.

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Já a professora Sabine Sarochan, que veio ao Brasil pela sexta vez, enfatizou a importância do intercâmbio para a vida dos estudantes, pois através dele, eles puderam conhecer outro país, situação que talvez não poderia se concretar se não fosse esta ação. “Desde que os intercâmbios começaram, podemos perceber que a amizade entre os alunos e as famílias é algo duradouro e que pode gerar mais futuras viagens de estudantes brasileiros para a Alemanha e de alemães para o Brasil”, destacou. A educadora vê muitas semelhanças entre a cidade e o país europeu, principalmente a comida, organização da cidade, pontualidade das pessoas e as reuniões em grupo, como corais, danças, caça e tiro e bolão, além das canções típicas que evidenciam a forte influência da imigração sobre Guabiruba.

O prefeito Matias Kohler destacou o simbolismo do intercâmbio devido a uma considerável parte da população ter ascendência alemã. “Cada vez mais percebemos que não é só um passeio para os alunos, mas sim uma construção de amizade, que vem prosperando nos últimos anos e se traduzindo em oportunidades no meio acadêmico e profissional”, enfatizou.

Para o prefeito, a visita mostra uma parte do Brasil que muitas vezes não é conhecida pelos alemães, que tem mais acesso a grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo e que para os alunos brasileiros que visitam o país teutônico é uma experiência única. “Abre para eles um horizonte diferente, desde conhecer o modelo de educação alemã até o conhecimento amplo de um país que hoje é um dos mais desenvolvidos do mundo”, finalizou.

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